A Associação Pernambucana de Portadores de Anemias Hereditárias (APPAH) realiza, na manhã desta segunda-feira, um protesto em Frente ao Palácio do Campo das Princesas. O objetivo é denunciar o que chamam de descaso do governo do estado com as 21 mortes de pacientes portadores da anemia falciforme registradas desde o ano passado atribuídas à falta de leitos em Unidades de Terapia Intensica (UTIs), de profissionais capacitados e medicações.
De acordo com a associação, o único hospital referência para essas patologias está sucateado, sem leitos suficientes, com pacientes internados em cadeiras e deitados sobre papelões.
Hereditária e genética, a anemia falciforme é uma doença que comumente provoca fadiga, palidez, fraqueza. Em casos mais graves pode ocasionar hemorragia, insuficiência renal e até mesmo enfarte. Mais frequente em pessoas negras, a doença é bastante comum no Brasil, por conta da forte miscigenação. Estima-se que três em cada cem pessoas sejam portadoras de traço da anemia falciforme. O que não indica, porém, que elas irão desenvolver a doença.

