Segurança Operação Bar Seguro interdita mais de 700 casas de festas em Pernambuco desde janeiro Winner Sports Bar foi interditado na tarde desta quarta-feita por problemas referentes às saídas de emergência e capacidade acima do permitido

Publicado em: 23/08/2017 17:03 Atualizado em: 23/08/2017 17:24

O Bodega Estelita do Futuro, nas Graças, também foi interditado na Operação Bar Seguro. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
O Bodega Estelita do Futuro, nas Graças, também foi interditado na Operação Bar Seguro. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação


O Corpo de Bombeiros, que realiza a Operação Bar Seguro, já fiscalizou 727 estabelecimentos desde janeiro de 2017 até a semana passada. Os números são expressivos: entre casas de show, bares, restaurantes e boates, 432 foram interditados. Somente na semana passada, de 14 a 20 de agosto, dos 21 estabelecimentos fiscalizados na Região Metropolitana do Recife, 17 foram interditados. No interior do estado, os números foram de 58 e 36, respectivamente.

Os pontos principais da fiscalização são: risco de explosão por gases, risco de explosão por choque elétrico, queda, risco de incêndio e capacidade de entrada e saída de pessoas acima do permitido. "Temos que priorizar a segurança da população, de quem frequenta e trabalha nesses locais. Não queremos atrapalhar a vida de ninguém, mas só funcionarão os que tiverem regulares, explica o coronel tenente do Corpo de Bombeiros, Eric Aprígio.

Winner Sports Bar, na Zona Norte do Recife, foi interditado pela segunda vez. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Winner Sports Bar, na Zona Norte do Recife, foi interditado pela segunda vez. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação


Winner interditado pela segunda vez

Alguns estabelecimentos no Recife Antigo já foram interditados. Na Zona Norte do Recife, o Winner Sports Bar, localizado na rua Venezuela, no bairro do Espinheiro, foi interditado pela primeira vez há cerca de um mês. Por decisão judicial, os proprietários do bar conseguiram abrir o local novamente. Passados 30 dias da primeira interdição, o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura do Recife e a Secretaria de Meio Ambiente retornaram e viram que os problemas permaneceram.  "Questões de iluminação, sinalização e problemas na saída de emergência causaram transtorno. Além disso, o bar permitia capacidade de clientes acima do permitido, interferindo na evacuação da população", explica o coronel. "O constrangimento da interdição para o proprietário existe, mas é melhor do que esperar acontecer um grande desastre", finaliza.



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