Jaboatão Grupo preso com quase 100 kg de maconha no bairro de Piedade Policiais do Denarc chegaram aos suspeitos depois de investigação. Três mulheres e um homem foram detidos

Publicado em: 07/08/2017 15:23 Atualizado em: 07/08/2017 15:56

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Policiais civis da 3ª Delegacia do Departamento de Repressão ao Narcotráfico prendeu três mulheres e um homem suspeitos de envolvimento com o tráfico de drigas no Grande Recife. Com o grupo, os investigadores apreenderam cerca de 100kg de maconha, além de um revólver calibre 38 e três munições. As prisões e apreensões do entorpecente e da arma aconteceram no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na última sexta-feira. O caso foi apresentado na manhã desta segunda-feira. De acordo com o delegado João Paulo de Andrade, responsável pela investigação, a ação foi iniciada por volta das 9h e terminou às 13h com as prisões dos envolvidos. No entanto, o grupo já estava sendo monitorado há uma semana em uma das casas da Rua Bela Vista.

“Através de investigação, a gente obteve a informação de que nesse endereço existia uma intensa traficância de drogas. Passamos a fazer a vigilância durante toda a semana e, na sexta-feira, conseguimos visualizar a entrega de aproximadamente dois quilos de maconha para duas adultas, que receberam a droga e iriam levar para Marcos Freire”, contou o delegado João Paulo de Andrade. De acordo com a Polícia Civil, a promotora de vendas Alice Ferreira da Silva, 30 anos, era a dona do imóvel onde estava guardado a maconha. Já as outras duas mulheres presas foram identificadas pela polícia como Estherfanie Kerolaine Leite da Silva, 22, vendedora autônoma e Karine Meira Lima da Silva, 18, desempregada. O homem também preso foi o ajudante de pedreiro Pedro Ferreira Costa Júnior, 22.

Com os suspeitos foram encontrados 96,375kg de maconha, 943 gramas de pasta-base de cocaína, um revólver calibre 38, três munições, duas balanças e o R$ 531 em dinheiro. Ainda segundo o delegado, as mulheres presas não tinham acesso a dinheiro da venda da droga. “Eram traficantes maiores que realizavam depósitos na conta de outros traficantes. Elas não mexiam com dinheiro”, destacou João Paulo Andrade. A polícia informou ainda que Alice está grávida, no entanto, não disse de quantos meses. Em depoimento, ela teria contado à polícia que receberia R$ 2 mil por mês para armazenar a droga em sua casa e fazer as entregas. “Ainda não conseguimos identificar quem são os traficantes maiores. Alice contou que telefonavam para ela fazer a entrega e não sabia quem eram as pessoas que iriam receber o entorpecente”, completou o delegado.

O revólver calibre 38 encontrado pelos policiais seria para uso pessoal de Alice, segundo depoimento dela. Já o único homem preso no grupo era vizinho da promotora de vendas e foi autuado por associação ao tráfico. “Ficou comprovado que a droga era repassada para ele através de um buraco na parede. Na casa dele, em cima de um armário no quarto, foram encontradas 49 gramas de crack, que era utilizado para o comércio no varejo, porque ele só era usuário de maconha”, detalhou João Paulo de Andrade.

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