Ensino
Estudantes do Departamento de Farmácia da UFPE protestam por melhores condições de ensino
Universitários denunciam desabamento do teto, ausência de lâmpadas, reagentes e refeitório
Publicado em: 23/08/2017 08:06 Atualizado em: 23/08/2017 09:25
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| Estudantes se reuniram em assembleia nessa segunda e decidiram fazer o protesto. Foto: WhatsApp/Cortesia |
Os estudantes do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco realizam na manhã desta quarta-feira um novo protesto por melhores condições estruturais para as aulas. O ato foi votado em assembleia, na segunda, e será deflagrado às 8h. De acordo com os discentes, o departamento não recebe a devida atenção há 50 anos. Eles denunciam que algumas disciplinas tiveram que ser suspensas por falta de condições para as aulas, como ar-condicionado. Também se mobilizam devido ao desabamento do teto no prédio e a ausência de lâmpadas e refeitório, essencial para os universitários do curso, que é integral.
"Tínhamos o projeto de um novo departamento que nunca foi colocado em prática. Reivindicamos no começo do semestre passado e a universidade se comprometeu em colocar em prática um projeto novo. Vários plenos aconteceram, mas havia muitas divergências, como os tamanhos dos laboratórios não serem coerentes e o Diretório Acadêmico (espaço para os alunos) ser uma sala fora do prédio", contou a graduanda Heloísa Leão.
Ainda de acordo com os estudantes, existem professores que, mesmo com todas as dificuldades, não querem sair do atual departamento. "Toda essa movimentação partiu dos estudantes que acreditam na unidade e que só assim, falando sobre política e gestão, se consegue alguma coisa dentro da burocracia que é a universidade pública", continuou.
A mobilização começou nesta terça e, segundo os universitários, já houve conquistas. "Conseguimos da pró- reitora Ana Cabral 20 cadeiras e duas mesas. Demorou pra sair, mas saiu. Ela mesma também lançou um edital para melhorias do D.A.. Hoje buscamos esclarecimento sobre como trocar a verba de serviço e consumo para permanente. O Departamento não recebe verba para permanente, que é exatamente do que estamos precisando, além da falta de reagentes para as aulas, o que já foi solicitado e negado. Por isso, faremos mais uma mobilização", justificou.
A mobilização começou nesta terça e, segundo os universitários, já houve conquistas. "Conseguimos da pró- reitora Ana Cabral 20 cadeiras e duas mesas. Demorou pra sair, mas saiu. Ela mesma também lançou um edital para melhorias do D.A.. Hoje buscamos esclarecimento sobre como trocar a verba de serviço e consumo para permanente. O Departamento não recebe verba para permanente, que é exatamente do que estamos precisando, além da falta de reagentes para as aulas, o que já foi solicitado e negado. Por isso, faremos mais uma mobilização", justificou.
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