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Assaltantes do Brinks presos tinham ligação com o PCC

Líder do braço da quadrilha em Pernambuco era agente de trânsito na RMR, pretendia se candidatar e havia financiado campanhas políticas

Publicado: 02/08/2017 às 12:16

Assaltantes do Brinks presos tinham ligação com o PCC. Foto: Polícia Civil/ Divulgação/

Assaltantes do Brinks presos tinham ligação com o PCC. Foto: Polícia Civil/ Divulgação/

Assaltantes do Brinks presos tinham ligação com o PCC. Foto: Polícia Civil/ Divulgação
A quadrilha, parcialmente desarticulada pela Operação Durga realizada nesta terça-feira e apontada como responsável pelo assalto à empresa de vigilância Brinks, tem ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Foi o que revelou na manhã desta quarta-feira a Polícia Civil de Pernamnuco, ao apresentar um balanço dos trabalhos.

Entre os seis presos na operação está Willames Aguiar da Silva, de 24 anos, que seria o líder do braço da gangue em Pernambuco. De acordo com as investigações, Willames que era agente de trânsito em um município da Região Metropolitana do Recife (RMR), pretendia se candidatar a um cargo político e havia financiado campanhas. Os nomes dos políticos beneficiados, no entanto, não foram revelados.

Dos seis mandados de prisão cumpridos, dois eram contra detentos: Gleison Silva da Hora, de 32 anos, detido há um mês no Cotel e Rodrigo Anderson Gomes de Souza, 35 anos, preso há trÇes meses no Rio Grande do Norte por assalto a banco. Os mandados de busca e apreensao recolheram quatro veículo, doze celulares, dez centrais telefônicas e uma máquina de contagem de cédulas.

De acordo com o delegado João Gustavo Godoy, responsável pelas investigações, a quadrilha tem atuação ainda nos estados de Rio Grande do Norte, Alagoas e São Paulo e, em Pernambuco, também podem ter atuado na explosão do caixa eletrônico da Instituto Brennand e no roubo ao cofre do Hiper Bompreço. de acordo com o delegado João Gustavo Godoy, Titular da Delegacia de Roubos e Furtos, as prisões realizadas pela operação foram possíveis graças a informações repassadas por um suspeito preso no início das investigações. O homem, que não teve a identidade revelada, pode ser incluído no programa de delação premiada.

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