Diario Urbano Municípios, estados e a União deveriam firmar pacto contra buracos

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 18/07/2017 08:17 Atualizado em: 18/07/2017 08:31

Municípios, estados e a União deveriam firmar um pacto contra os buracos. Não me refiro aos dos orçamentos. Tais quais os que nos tiram do sério quando trafegamos em vias públicas, esses são famosos, contudo de arranjos possível. Decreto aqui, decreto acolá e muitos somem para efeitos contábeis. Fugir dos buracos em ruas, avenidas e rodovias é que está sendo difícil. Ou melhor, impossível. Todo santo dia, uma ou mais queixas chegam ao Diário Urbano. Nas ruas, elas estão nas rodas de conversa. Em Paulista, os moradores pedem atenção para a Avenida Lindolfo Collor, em Paratibe. Reclama-se da curva que liga os bairros de Passarinho e Caixa D’Água em Olinda. Até mesmo a Via Mangue, no Recife, entrou no rol. Rodovias estaduais e federais também não escapam. A alguns trechos, o adjetivo “lunar”, característica semelhante à tábua de pirulito, é corriqueiramente atribuído. Neste inverno, a justificativa comum para o problema são as chuvas fortes. Em parte, sim. Mas o que nossos gestores nem sempre convencem é quanto à qualidade do serviço executado. Se em terras de inverno rigoroso, pavimentos resistem décadas, porque os daqui sucumbem a quinze dias de chuvas?

 

Resistiu ao tempo
O zelo pela história passa distante da cabeça de donos imóveis antigos do Recife. Na Rua Padre Floriano, a casa 101 sobreviveu à mudança de perfil de São José, de moradia para comercial. A fachada continua original e com azulejos portugueses. Sorte diferente teve o imóvel à esquerda da casa 101. Perdeu as linhas da fachada, porta e janela.

Luzes apagadas
As luminárias da área de lazer da Rua Benedito Marinho de Araújo, no Bonsucesso, em Olinda, retratam o descaso de parte da população com o bem público. Foram quebradas a pau e pedra. Mas a demora na manutenção diz o quanto o poder público tateia em matéria de resposta rápida às necessidades da população.

Caixa sinalizadora
Melhor perder uma caixa plástica para bebidas do que ocorrer um acidente. Essa tem sido a lógica dos comerciantes da Avenida Agamenon Magalhães, em Prazeres, Jaboatão. A boca de lobo sumiu e o asfalto cedeu. Para impedir que carros, motos ou bicicletas caíam, sinalizaram o buraco com a caixa plástica e uma vassoura.

Jangada ao mar
Em andamento, o restauro da jangada exposta no jardim do Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, é uma boa oportunidade para se falar do feito da embarcação. Nela, em 1974, o pescador José Lima Verde fez o percurso entre o Ceará e o Rio de Janeiro, superior a 2,5 mil quilômetros. Também estão sendo restaurados o bonde e uma locomotiva.

Prazeres, a parteira
Oxalá a escolha de Maria dos Prazeres de Souza, 79 anos, como Patrimônio Vivo de Pernambuco pela Fundarpe, seja motivo de fortalecimento do trabalho das parteiras. Há 706 delas cadastradas no Ministério da Saúde. Maria dos Prazeres foi a primeira presidente da associação das parteiras tradicionais e hospitalares de Jaboatão.

Madre centenária
Celebra-se hoje no Abrigo de São Francisco, no Cabo, o centenário de nascimento da fundadora da congregação das Irmãs Franciscanas do Imaculado Coração de Maria e do abrigo, Madre Iva. Falecida,cuidava dos idosos e para eles pedia ajuda. E é de ajuda que o abrigo está precisando. Mais informações pelo telefone (81)3521-0929.

Troca de terminais
O Grande Recife Consórcio de Transporte, em resposta ao Diário Urbano, informa que além dos orientadores de metal utiliza cavaletes de madeira para que os usuários respeitem o acesso às plataformas de embarque. Ressalta que a fotografia publicada pela coluna é do Terminal Integrado (TI) Recife e não do TI Joana Bezerra.

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