Diario Urbano Estacionamentos no Bairro do Recife são insuficientes para demanda

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 20/07/2017 07:55 Atualizado em:

Mais de 25% das três mil vagas de Zona Azul do Recife estão no Bairro do Recife, área central da cidade. São 865 vagas e, nesta sexta, das 77 novas vagas de Zona Azul, 20 estão na Rua Madre de Deus. Mesmo assim, insuficientes para atender a demanda que não para de crescer. O bairro tem se tornado um nicho para a instalação de novas empresas. Basta olhar a quantidade de prédios antigos que está em reforma. A reocupação do bairro exige, no entanto, uma melhoria na infraestrutura de mobilidade. A abertura de novas vagas de Zona Azul é um paliativo e as ruas são limitadas para comportar os veículos do público que trabalha no bairro. As vagas, mesmo rotativas, acabam sendo usadas durante todo o turno de trabalho, sendo necessário renovar a folha do tíquete. A lógica então não é aumentar o número e vagas para quem trabalha no bairro, afinal, em tese, elas são rotativas. É preciso criar opções de estacionamentos agregadas ao serviço de transporte a exemplo de microônibus ou similares, na mesma lógica do Circular do Frevo. Pelo menos até que tenhamos um transporte público que atenda as necessidades de demandas. O fato é que a Zona Azul sozinha não dará conta e os flanelinhas agravam ainda mais o que já é ruim.

 

Multas
O último Ranking das infrações de trânsito da CTTU aponta que estacionar em horário e local proibido é a mais comum. Depois vem estacionamento em desacordo com a regulamentação e estacionamento sobre calçada. Chega um momento que o motorista do transporte individual não sabe o que o fazer com o carro e se arrisca a pagar uma multa de R e cinco pontos na carteira.

De portas fechadas
Agentes de Controle de Endemias de Paulista estão fazendo o dever de casa em notificar os imóveis fechados e em estado de abandono, que podem ser criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os donos têm dez dias para se apresentar ou, do contrário, os agentes terão poder legal para entrar no imóvel. A Lei municipal 4.589/16 garante a ação dos agentes.

Semeando ao relento
Terrenos sobram na Região Metropolitana para produção de hortaliças. Faltam ideias para ocupá-los, como a do Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho. Quinze espécies já estão sendo cultivadas em uma horta coletiva, que tem apoio de uma empresa privada, e a meta é de ampliar a produção para o dobro de espécies.

O aluno diabético
A Assembléia Legislativa poderia aproveitar dois projetos que tramitam ali, relativos ao fornecimento de alimentação para alunos portadores de diabetes tipo I, e abrir o debate sobre saúde nas escolas. André Ferreira (PSC) propõe a obrigatoriedade, nos lanches coletivos, na rede privada, enquanto Ricardo Costa (PMDB) na rede pública.

 

Mercado de Areias
O estabelecimento com aparência de uma construção em ruínas é o Mercado de Areias, que está literalmente se desmanchando. A área externa já perdeu o teto do espaço comum do corredor e restam apenas as paredes dos boxes.  A edificação abandonada acaba se tornando um depósito de lixo.
 
Para mudar o carnaval de Olinda
A Prefeitura de Olinda quer saber a opinião dos moradores sobre possíveis ajustes no carnaval da cidade. O primeiro encontro para ouvir sugestões será hoje às 19h no Centro de Arte e Cultura- Bongar (Nação Xambá), na Rua Severino Paraíso da Silva, no bairro de São Benedito. A ideia é fazer ajustes a partir das contribuições dos moradores. 



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