Diario urbano No Recife, a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana daria uma série

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 02/06/2017 07:47 Atualizado em:

Nem filme nem novela. No Recife, a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana daria uma série. Estaríamos na quarta temporada. A primeira compreenderia o período do governo João da Costa, quando se elaborou e encaminhou o documento à Câmara de Vereadores, em 2011. A segunda seria a do banho-maria no Legislativo, de 2011 a 2013, com debates. Em 2013, no primeiro semestre da gestão Geraldo Julio, recortaríamos o início da terceira temporada. É quando se retira o projeto da Câmara, alegando a falta de estudos técnicos. De fato, o plano reunia conceitos, mas dados, como os de origem-destino, inexistiam. Entra aí fator prazo. A legislação cobrava a entrega do documento até abril de 2015. E o Recife não cumpriu. A série entraria na quarta temporada em outubro passado, mês em que a União prorroga a entrega para abril de 2019. A decisão tranquilizou a prefeitura, que agora anuncia o novo envio do projeto, à Câmara, até outubro, marco para a quinta temporada. Essa tem desfecho com data marcada e desrespeitar o prazo custará o não recebimento de verbas federais para a mobilidade, cruciais para a cidade.

 

Bolas de isopor
As esferas de concreto, espécie de gelo-baiano que demarcam espaços no Bairro do Recife, estão sendo chamadas de “bolas de isopor”. O tratamento “carinhoso” é dado por quem, na Rua da Moeda, entre goles de cerveja ou de outras bebidas alcoólicas, perde a noção de espaço e tropeça nos objetos.

Canavial urbano…
A velocidade do crescimento da vegetação e a demora da prefeitura em capinar fez do caminho na encosta do Alto da Sé, em Olinda, um matagal. Pela altura do capim, moradores das ruas Bertioga e Ladeira da Sé, que utilizam o caminho para encurtar distâncias, dizem que se sentem no meio de um canavial.

… De fauna rica
Afirmam moradores das ruas Bertioga e Ladeira da Sé que o “canavial”, como chamam o caminho na encosta do Alto da Sé, em nada perde para os verdadeiros canaviais. Existe abundância de ratos, mosquitos e muriçocas. E de escuridão. A lâmpada de um dos postes está queimada há semanas.

Lateral ocupada
Na esquina das ruas Amazonas e Saldanha Marinho, no Ipsep, estão provas do avanço das gambiarras urbanas do Recife. Duas barracas ocuparam a lateral de um antigo imóvel de alvenaria do canteiro central da Amazonas. As madeiras de uma delas de tão gastas parecem recém-aproveitadas de tapumes.

Reforma da casa
Com cinco unidades de atendimento a dependentes de drogas no estado, a Sociedade Saravida lançou campanha para ampliar a área de marcenaria e reformar uma das casas. Festa beneficente, com ingressos a R$ 50, ocorre hoje no Barro, no Recife. Mais informações pelo telefone (81)3222-2728.

Festa garantida
Será de festa a data em que uma máquina pavimentadora aparecer na Rua Glicineia, em Jardim Muribeca, Jaboatão dos Guararapes. O sofrimento vem da poeira e dos buracos no verão.  As chuvas, como as atuais, complicam mais. E telefonemas para a prefeitura pouco significam, pois a resposta é a mesma: aguardem!

 

Proibido na placa
Faz tempo que a mensagem da placa do entorno da Praça da Independência, em Santo Antônio, caiu em desuso. Na prática, a proibição de comércio ambulante por aquelas bandas está mais para retórica, embora ações sejam executadas para afastar vendedores de relógios, bolsas, sapatos e outras bugigangas.



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