Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 22/06/2017 10:53 Atualizado em: 22/06/2017 11:08
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| Em março, categoria protestou contra os assaltos e a insegurança nos ônibus. Foto: Reprodução/WhatsApp |
Motoristas e cobradores de ônibus participam, na tarde desta quinta-feira, da segunda reunião de negociação da campanha salarial da categoria, na sede do Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães. Os trabalhadores pedem um reajuste de 14% no piso salarial, de 38% no valor do tíquete alimentação, 50% de participação das empresas no pagamento do plano de saúde e permanência dos cobradores, que vêm sendo desligados dos postos de trabalho, diante da utilização exclusiva no cartão VEM Metropolitano em algumas linhas.
Na última reunião, a classe patronal ofereceu um aumento de 3,9% no piso e a categoria nao aceitou negociar, como lembra o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio. O líder sindical aponta ainda outros itens da pauta de reivindicações que serão debatidos, como o abono do dia de trabalho de motorista e cobrador em caso de assaltos. "A dupla fica emocionalmente abalada e muitas vezes continua no serviço", alega o presidente. A classe pede ainda que as empresas paguem o exame toxicológico de R$ 295, que os motoristas precisam fazer, de cinco em cinco anos, para renovar a carteira de habilitação nas categorias D e E e ainda o adicional de 20% para os condutores que utilizam veículos alongados, como os ônibus articulados ou BRTs.
A categoria, formada por mais de 12 mil trabalhadores do estado, e cerca de quatri mil filiados ao sindicato, ainda não tem assembleia marcada.
