GREVE
Metroviários mantêm estado de greve e agendam nova assembleia para quarta
Empresas entraram com o dissídio coletivo e trabalhadores decidiram esperar o andamento das negociações
Publicado em: 13/06/2017 21:01 Atualizado em:
Em assembleia na noite desta terça-feira, os metroviários optaram por manter o estado de greve e aguardar o andamento das negociações com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos antes de paralisar as atividades. Nesta terça-feira, segundo o Sindicato dos Metroviários, a CBTU/Metrorec apresentou o protocolo do dissídio coletivo. A categoria pede um reajuste salarial de 12,29% para repor as perdas dos últimos anos, além de melhores condições de trabalho. A assembleia aconteceu, às 18h, na Estação Central do Metrô do Recife. Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira, dia 21, às 18h, no mesmo local.
Somente no Recife, o metrô tem 1,8 mil servidores. São transportadas 400 mil pessoas diariamente, de acordo com o Sindicato dos Metroviários.
"Os metroviários se reuniram para avaliar o movimento do acordo coletivo 2017/2018. Houve as ponderações sobre o fato de que a empresa tinha apresentado índice zero de reposição, mas hoje foi apresentado o protocolo do dissídio. Achamos que era viável aguardar e fazer uma nova avaliação depois", esclareceu o presidente do sindicato, Getúlio Basílio.
A categoria decretou estado de greve no final de maio. "Pleiteamos a reposição de perdas históricas dos metroviários, mas, diante da atual conjuntura, sabemos que talvez não seja alcançado. A empresa concordou com as clausulas sociais, mas também queremos melhores condições de trabalho", adiantou Getúlio Basílio. "Por conta da falta de verbas, o metrô está circulando com o quantitativo mínimo de trens, o que é ruim para o trabalhador e para a população", continuou.
A categoria decretou estado de greve no final de maio. "Pleiteamos a reposição de perdas históricas dos metroviários, mas, diante da atual conjuntura, sabemos que talvez não seja alcançado. A empresa concordou com as clausulas sociais, mas também queremos melhores condições de trabalho", adiantou Getúlio Basílio. "Por conta da falta de verbas, o metrô está circulando com o quantitativo mínimo de trens, o que é ruim para o trabalhador e para a população", continuou.
Somente no Recife, o metrô tem 1,8 mil servidores. São transportadas 400 mil pessoas diariamente, de acordo com o Sindicato dos Metroviários.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS
