Saúde Mais um óbito por gripe confirmado em Pernambuco Vítima é idosa moradora do bairro do Ibura, no Recife. Mais de 2,2 milhões de pessoas se vacinaram em Pernambuco. Postos continuarão com as doses restantes para vacinar os faltosos.

Publicado em: 12/06/2017 16:46 Atualizado em: 12/06/2017 16:52

Mais um óbito por influenza A(H3N2) foi confirmado em Pernambuco. A vítima é uma mulher, de 95 anos, moradora do bairro do Ibura, no Recife, que faleceu no último dia 30 de abril. O dado foi anunciado junto com o balanço final da campanha de vacinação contra a Influenza em Pernambuco, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), na tarde desta segunda-feira (12).

No Estado, 2.270.896 pessoas (97,4%) foram imunizadas. Dos grupos prioritários, apenas as crianças (84,4%) e gestantes (85,4%) não atingiram a meta mínima de vacinar, no mínimo, 90%. Desses dois grupos, ainda faltam ser vacinados 97.658 meninos e meninas e 15.630 gestantes.

Até o dia 03 de junho, Pernambuco havia registrado 950 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 59 casos com resultado laboratorial positivo para influenza A(H3N2), sendo 29 (49,2%) em crianças menores de 4 anos e 17 (28,8%) em idosos. Também foram confirmados 15 casos para influenza B.

O total de casos de SRAG deste ano representa um aumento de 8,2% em relação a 2016, com 878 registros. Em 2016, foram confirmados 63 para influenza A(H1N1) e 3 para influenza B. O outro óbito registrado neste ano foi de uma idosa de 61 anos, moradora de Afogados, no Recife, que faleceu no dia 19 de abril.

"A campanha acabou, mas os postos de saúde que ainda têm doses da vacina continuarão recebendo o público prioritário para imunizar", reforçou a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina de Melo.

Podem ser vacinados: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores dos ensinos básico e superior de escolas públicas e privadas e profissionais de saúde. Quem tomou no ano passado e continua dentro dos grupos prioritários também deve ser imunizado.

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL