Vaquinha Formandos fazem vaquinha para minimizar o prejuízo sofrido após golpe

Publicado em: 14/06/2017 13:50 Atualizado em: 14/06/2017 13:56

Formandos fazem vaquinha para  minimizar o prejuízo sofrido após golpe. Foto: Divulgação
Formandos fazem vaquinha para minimizar o prejuízo sofrido após golpe. Foto: Divulgação
Os formandos de uma turma de Comunicação Social da Uninassau que sofreram um prejuízo de mais de R$ 50 mil iniciaram uma campanha para arrecadação de doações que possam minimizar o prejuízo sofrido após levarem um golpe. O revés ameaça destruir o sonho da esperada festa de formatura de cerca de 30 graduandos. De acordo com os estudantes, Luciano Francisco dos Santos, de 33 anos, integrante da comissão de formatura e responsável pela parte financeira dos contratos da festa, teria se apropriado do dinheiro. Uma estudante que também é integrante da comissão de formatura e o advogado da turma levaram o caso para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

O dinheiro vinha sendo entregue a ele pela turma há um ano e meio e, segundo os formandos, o suspeito confessou ter se apropriado da quantia em um áudio. A suspeita começou na última semana quando o mesmo foi confrontado a prestar contas, uma vez que os contratos não estavam sendo cumpridos. De acordo com Drielly Alves, também integrante da comissão de formatura, Luciano estava acima de qualquer suspeita, tanto que nenhum integrante da formatura percebeu alguns sinais de que havia algo errado. "Todo o financeiro era de responsabilidade dele, que é mais velho e amigo de boa parte da turma", revelou. Segundo ela, os depósitos eram feitos na conta pessoal dele. "Foi um erro grave a gente não ter uma conta da turma para acompanhar o fluxo de dinheiro", complementou.


O baile estava agendado para abril e a pedido dele foi adiado para o dia 1º de julho. Segundo os estudantes, uma nova data passou a ser cogitada para novembro. "Ele criou um e-mail falso para o contato da comissão de formatura, se passando por Rose Beltrão e afirmando que não seria possível realizar a festa no dia 1º de julho. E dava as opções de mudar a data para novembro, romper o contrato e devolver apenas 50% do contrato ou a turma precisava bater a meta de vender as 300 senhas extras. Aí eu comecei a achar estranho", contou.

Com desconfiança, alguns alunos se reuniram e foram pessoalmente à casa de eventos e, ao chegar lá, foram informados que não tinha reserva para o dia 1º de julho e que não havia sido feito agendamento de data desde a mudança do dia 1º de abril. "Além disso, do contrato de R$ 36 mil para o dia, nem R$ 10 mil haviam sido quitados. Inclusive, não foram pagas a multa de mudança de data e nem as senhas extras. E negaram todos os e-mails que a gente afirmou ter recebido", disse Drielly Alves.



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