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Diario urbano Desabrigados das enchentes de 2010 em Palmares ainda esperam moradias

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 22/06/2017 07:56 Atualizado em: 22/06/2017 08:04

Palmares foi atingida pela enchente do Rio Una em 2010. Foto: Jorge Araújo/DP
Palmares foi atingida pela enchente do Rio Una em 2010. Foto: Jorge Araújo/DP

A depender do histórico das enchentes de 2010 e 2011, uma coisa é praticamente certa. Os decretos estaduais autorizando a concessão de auxílios moradias para famílias desalojadas e desabrigadas pelas chuvas, de maio deste ano, em 27 municípios pernambucanos serão reeditados. A certeza vem de dados relativos à construção de moradias para os desabrigados de sete anos atrás. Em Palmares, dezenas de famílias ainda vivem em residências de parentes ou em prédios públicos. Esperam pela liberação de verbas prometidas por municípios, estado e União. E a demora não se dá por falta de reuniões e escolhas de terrenos para os conjuntos residenciais. Por trás da espera, a burocracia domina. Ora por revisões infindáveis de projetos e dificuldades de acesso aos cofres federais ora pela montagem das velhas listas de prioridades. Nas listas, os desabrigados do passado caíram ao escanteio, o que se espera que desta vez, diante do sofrimento prolongado das famílias, não acontece. Que o socorro definitivo seja rápido e antes de outra enchente.

 

Ouvidos do poeta
A mesa do poeta Carlos Pena Filho, na Praça da Independência, Santo Antônio, foi ocupada ontem por três amigos. Para conversar, dois sentaram nos bancos de cimento e colocaram a lata de pinga junto ao poeta. Desse, tiveram dó pela música tocada. E um deles decidiu proteger os ouvidos de Pena Filho.

Terror das barbeiragens
Maquininhas de multa metem medo. Nenhum táxi ou carro particular foi visto ontem fazendo os habituais embarques e desembarques enquanto agentes de trânsito permaneceram em frente ao Fórum Trabalhista do Recife, na Imbiribeira. As paradas congestionam a Avenida Mascarenhas de Morais.

Placas verticais
É grande o desafio de sinalizar o trânsito do Recife. Em quatro anos foram instaladas 13 mil placas verticais. Mesmo assim, bairros sofrem com a descontinuidade. Ou por falta de colocação de peças ou por vandalismo. Neste caso, a exemplo da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, onde a CTTU vai investigar o sumiço de placas.

Estoque zerado
A queixa de usuários dos serviços odontológicos da Unidade da Saúde da Família (USF) da Macaxeira, Zona Norte do Recife, é uma. Dizem que os procedimetos foram suspensos há duas semanas e que, ao perguntarem o motivo, ouvem a mesma explicação. Faltam luvas para a execução dos serviços.

Reforço na segurança
O esquema de segurança da Policlínica Arnaldo Marques, no Ibura, mudou após o sequestro-relâmpago de uma funcionária no estacionamento. Segundo a gerência da unidade, em resposta à coluna, houve reorganização dos postos de serviço, a cargo de vigilantes, e um aumento das rondas da Guarda Municipal.

Posição a menos
O Recife caiu no ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, segundo levantamento da Urban Systems. A relação apresentada hoje em São Paulo aponta a capital pernambucana em décimo lugar. Na lista de 2016, ocupava a nona posição. São Paulo e Curitiba aperecem nas duas primeiras posições.

Experiência no estado
A nomeação ontem do novo bispo da Diocese Campo Maior (Piauí) pelo Vaticano ressalta o papel histórico e pastoral de Pernambuco para a Igreja Católica. Padre Francisco de Assis Gabriel dos Santos, paraibano, atua no estado desde a ordenação, em 2000. É pároco em Garanhuns e vice-provincial dos Redentoristas no Recife.



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