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Meio ambiente Cipoma recebe recursos para combater desmatamento e tráfico de animais Trinta por cento do que a CPRH recebe da TFAPE serão destinados à companhia. Primeira parcela, de R$ 759 mil, foi liberada nesta quarta

Publicado em: 24/05/2017 14:46 Atualizado em: 24/05/2017 14:51

Cipoma recebe recurso para combater desmatamento e tráfico de animais. Foto: Jonathas Brito/CPRH
Cipoma recebe recurso para combater desmatamento e tráfico de animais. Foto: Jonathas Brito/CPRH
A 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma)  recebeu nesta quarta-feira a primeira parcela de recursos repassados pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Os R$ 759.936,41 serão investidos em aparelhamento e equipamentos necessários às operações de fiscalização ambiental.

Os recursos são provenientes da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Pernambuco (TFAPE).  Com alteração na lei ocorrida em 2016, 30% do valor arrecadado pela CPRH com a TFAPE passam a ser destinados à Secretaria de Defesa Social (SDS) exclusivamente para custear, por meio da Cipoma, o aparelhamento e as operações de fiscalização ambiental, em apoio às atividades da Agência.

Para formalizar o início dos repasses e discutir ações comuns, envolvendo o planejamento das operações de fiscalização, a presidente da CPRH, Simone Souza, e diretores da Agência estiveram reunidos com o comandante e sub-comandante da Cipoma, o tenente-coronel Wolney Pereira e o major Edson Oliveira, respectivamente.

Com um efetivo, hoje, de cem militares, a Cipoma é um braço importante da Polícia Militar e atua com resultados expressivos. Apenas na fiscalização voltada para a fauna, por exemplo, só este ano já resgatou mais de 3.500 animais silvestres, a maioria aves comercializadas ilegalmente.  Eles são levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da CPRH, no bairro de Guabiraba, no Recife, onde são cuidados, reabilitados e, depois, devolvidos à natureza.

Com o reforço da parceria, haverá troca de informações, treinamentos específicos (capacitação para manejo de animais silvestres, por exemplo), planejamento para ações comuns, envolvendo inclusive áreas das Unidades de Conservação, entre outras necessidades que surgirem.

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