AGRESTE Apesar das chuvas, Barragem de Jucazinho continua em colapso O sistema abastece Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados

Publicado em: 29/05/2017 17:10 Atualizado em: 29/05/2017 17:12

Este é o pior nível da barragem desde sua inauguração, em 2010. Foto: Compesa/Divulgação (Este é o pior nível da barragem desde sua inauguração, em 2010. Foto: Compesa/Divulgação)
Este é o pior nível da barragem desde sua inauguração, em 2010. Foto: Compesa/Divulgação
Apesar das fortes chuvas que atingiram o estado neste final de semana, principalmente a Mata Sul, a Barragem de Jucazinho, em Surubim, continua em colapso. As chuvas  registradas nos últimos dias no Agreste não alcançaram a Bacia do Capibaribe, responsável pela alimentação do manancial, o maior reservatório operado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para abastecimento humano. A sua capacidade de acumulação é de  327 milhões de metros cúbicos de água e ela encontra-se seca desde setembro do ano passado. Segundo a Compesa, esse é o pior cenário de Jucazinho desde a sua inauguração, no ano de 2000.

O sistema  abastece  às Cidades de  Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados dos 15 municípios que fazem parte do sistema integrado.

Sua capacidade de produção é de 1.300 l/s, atendendo a uma população de aproximadamente 800  mil  pessoas ao longo de seus 206 quilômetros de adutoras. A expectativa da  Compesa é que o manancial  tenha uma boa recuperação até o próximo mês de julho, quando termina a estação invernosa, para que a operação seja retomada  e o abastecimento das cidades seja normalizado.

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