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Diario Urbano: comércio informal no entorno de hospitais deve ser tratado com urgência

Publicado: 05/04/2017 às 07:20

As calçadas dos hospitais públicos no Recife dizem da urgência com que deve ser tratado o comércio informal no entorno dessas unidades. Do Hospital da Restauração podemos colher elementos para nortear saídas para o emaranhado de barracas nos hospitais das Clínicas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães e de Areias. Com um centro de 38 boxes em que os proprietários hoje são formalizados, o Restauração está a anos-luz da imagem da década passada, quando ambulantes improvisavam de telhados a pias de lavar panelas e talheres para atender diariamente centenas de pacientes e parentes desses. Foram cerca de quarenta anos para se alcançar o atual estágio, o que garantiu aos comerciantes melhor estrutura e aos usuários, alimentos produzidos em melhor condição de higiene. Ganhos que deveriam ter ocorrido nas outras unidades de saúde, mas que por motivos diversos, desde a prioridade atribuída ao assunto à falta de recursos, continua à mercê do poder público. E novamente em abril, como em 2015, o comércio informal nos hospitais será assunto de audiência na Câmara de Vereadores. Está marcada para esta quarta-feira, às 9h, no plenarinho. Que desta vez o calor do debate sirva para tirar a solução do papel.

 

Saudade do poeta
Oito meses se passaram desde que a Emlurb recolheu a estátua do poeta Joaquim Cardozo para reparos. Até agora nenhum sinal de sua volta para a Ponte Maurício de Nassau, no Centro do Recife. A estátua, uma das 17 peças do Circuito da Poesia, foi encontrada no chão com um dos braços quebrados.

Praça sem bancos
Descobrir o destino dos bancos da Praça Conselheiro João Alfredo, no Carmo, em Olinda, tem sido a curiosidade de quem se habituou a ver o logradouro com os cinco assentos da chamada Praça de São Pedro.

Ação pela avenida
Três secretarias de Olinda, as de Serviços Públicos, Obras e Trânsito e Transporte, formaram comissão com a Secretaria Estadual das Cidades para analisar a situação da Avenida Presidente Kennedy. Avenida que é dor de cabeça para o município há décadas, com inundações e congestionamentos frequentes.

Limpeza de canais
A curto prazo, para enfrentar o caos na Avenida Presidente Kennedy, a Prefeitura de Olinda diz estar desobstruindo e limpando as galerias, prevendo-se ainda a limpeza do Canal da Azeitona e a ampliação dos trabalhos no Canal da Malária. Esses com influência direta sobre a avenida, abordada ontem pela coluna.

Ao alcance da mão
Na parada de ônibus em frente ao Shopping Parnamirim, no Recife, o perigo está à mostra. Fios e lâmpadas ficaram descobertos, há dias, depois da quebra de um dos painéis de publicidade. Usuários dos coletivos afirmam ter denunciado por mais de uma vez os riscos de choque elétrico, mas não foram ouvidos.

Hora de almoçar
Tarefa urgente para a recém-criada Diretoria de Fiscalização e Controle Urbano da Universidade Federal de Pernambuco é a de impedir a entrada de cães no Restaurante Universitário. Na hora do almoço, eles passeiam à procura de comida e, segundo relatos, sobem nas cadeiras.

 

De virar o pescoço
As opções de leitura na Praça do Sebo, bairro de Santo Antônio, são de entortar literalmente a cabeça. A poucos metros da estátua do poeta Mauro Mota, as paredes misturam cores e títulos. De biografia à política. De Steve Jobs a dom Paulo Evaristo Arns. Vê-los é mais do que um bom exercício ao pescoço.

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