Iputinga
Mais uma escola ocupada contra a PEC 55 e a Reforma no Ensino Médio no Recife
De acordo com advogado, direção chegou a cortar a energia e a água para impedir manifestação de estudantes
Publicado em: 02/12/2016 22:36 Atualizado em:
Após a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC 55) no Senado, que prevê a limitação dos investimentos em saúde, educação e assistência social por 20 anos, as manifestações contrárias à proposta continuam em todo o país. Na tarde desta sexta-feira, mais uma escola foi ocupada no Recife. Alunos tomaram a Escola Estadual Padre Dehon, na Avenida Caxangá, na Iputinga, contra a aprovação da PEC e também contra a Reforma no Ensino Médio. O movimento é acompanhado pela Guarda Patrimonial e pela Polícia Militar.
"Estava havendo um impasse com a gestão da escola no início da ocupação. A direção chegou a cortar a energia, a água e não queria deixar o acesso dos alunos", denunciou o advogado Thiago Pereira, da Frente de Juristas pela Democracia, que acompanha as mobilizações do estado. Ainda segundo o advogado, a situação já foi normalizada.
"Mostramos o Protocolo de Ocupações, que foi assinado no início da semana e trata sobre as intenções das mobilizações, e a direção voltou atrás", complementou. De acordo com o advogado, a ação dos dirigentes da escola infringiu o protocolo. "Tivemos uma reunião com a Promotoria do Estado e com a Defensoria Pública e eles também vão criar uma comissão para acompanhar de perto as ocupações.
A equipe de reportagem tentou contactar a Secretaria Estadual de Educação - através da assessoria de imprensa -, mas não obteve resposta.
"Estava havendo um impasse com a gestão da escola no início da ocupação. A direção chegou a cortar a energia, a água e não queria deixar o acesso dos alunos", denunciou o advogado Thiago Pereira, da Frente de Juristas pela Democracia, que acompanha as mobilizações do estado. Ainda segundo o advogado, a situação já foi normalizada.
"Mostramos o Protocolo de Ocupações, que foi assinado no início da semana e trata sobre as intenções das mobilizações, e a direção voltou atrás", complementou. De acordo com o advogado, a ação dos dirigentes da escola infringiu o protocolo. "Tivemos uma reunião com a Promotoria do Estado e com a Defensoria Pública e eles também vão criar uma comissão para acompanhar de perto as ocupações.
A equipe de reportagem tentou contactar a Secretaria Estadual de Educação - através da assessoria de imprensa -, mas não obteve resposta.
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