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Diario urbano: furto de água nas adutoras do semiárido é crime contra o ser humano

Publicado: 12/12/2016 às 10:01

Mais do que policial, o furto de água nas adutoras do semiárido pernambucano é um crime contra o ser humano. Relatos indicam que os autores desses crimes são movidos em geral pelo propósito de salvar animais, seja garantindo a água para saciá-los seja para irrigar capinzais e palmas. Em síntese, a tentativa de manter o pouco que resiste da agropecuária após seis anos de estiagem. A agropecuária jamais pode estar à frente das necessidades básicas dos homens e das mulheres. De modo especial agora, quando enfrentamos uma das piores crises hídricas do Sertão e do Agreste. Estiagem que limita o acesso das famílias à água. Água que, por ser tão cara, reduz a capacidade das famílias comprarem alimentos. Vive-se dupla privação, que se agrava a partir de crimes identificados nos últimos dias pela Compesa na adutora que abastece Sertânia. Crime semelhante foi identificado na área rural de Caruaru, em abril deste ano. Na época, a Compesa localizou o problema na Adutora Tabocas. Em Sertânia, município do Moxotó, a operação constatou furtos de água, danos em equipamentos e perfuração de tubos, responsáveis pela queda da vazão da adutora e do fechamento da rede para reparos. Um mal leva a outro.

Lave ou não
Dizem na Praça de Casa Forte, no Recife, que flanelinhas são pessoas “abusadas”. Explico. Meses atrás, eles se davam por satisfeitos lavando os carros dos clientes. A coisa mudou. Talvez pela crise. Agora o freguês que não lava o carro ou qualquer outra pessoa está sendo cobrada para estacionar os veículos na praça e nas ruas do entorno.

Briga na Jaqueira
O assédio das flanelinhas na Praça Souto Filho, na Jaqueira, deixa até os moradores dos edifícios próximos à praça com os nervos à flor da pele. No mesmo dia, na semana passada, uma flanelinha cobrou por duas vezes a “taxa de estacionamento” a um senhor. Como esse se negou a pagar, a troca de insultos foi às estrelas.

Água da estação
A lateral da Estação Abolição do BRT, na Madalena, é um convite ao mosquito da dengue. Para armazenar a água que escorre do sistema de ar, improvisou-se um reservatório com uma garrafa plástica. Vasilha cheia, a água escorre para os lados e se acumula em falhas do concreto e no lixo da lateral da estação do Corredor Leste/Oeste.

Por trinta dias
Usuários da Estação BRT Forte do Brum, no Bairro do Recife, devem ficar atentos a partir de hoje. A estação, parte do Corredor Norte/Sul, será fechada para conserto na cobertura. A previsão é que os serviços durem trinta dias, período em que os passageiros estão sendo orientados a embarcar e desembarcar na Estação Istmo do Recife.

Rua do Lazer
Aumenta a expectativa dos comerciantes da Rua do Lazer, em Santo Amaro, quanto à requalificação do espaço. Ponto de refeições dos alunos da Unicap, a rua consta entre as prioridades da prefeitura no campo da acessibilidade e mobilidade. Os comerciantes se reuniram com o secretário de Mobilidade, João Braga, dias atrás.

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