° / °

Vida Urbana
Fogo

Comunidade de Santa Luzia, na Torre, é atingida por incêndio

Foram socorridas ao HR uma mulher de 32 anos com queimaduras no rosto, perna e braço e a filha dela, de filha de um ano, por inalação de fumaça

Publicado: 12/12/2016 às 07:15

Este é o segundo incêndio que a comunidade sofre este ano. Em fevereiro, cerca de 200 famílias ficaram desabrigadas. Foto: Carol Sá Leitão/ DP/

Este é o segundo incêndio que a comunidade sofre este ano. Em fevereiro, cerca de 200 famílias ficaram desabrigadas. Foto: Carol Sá Leitão/ DP/

Fogo destruiu várias residências na comunidade Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife. Foto: Carol Sá Leitão/ DP Um incêndio atingiu a comunidade Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife, na manhã desta segunda-feira. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 6h15. De acordo com a Defesa Civil, três pessoas foram socorridas. Para o Hospital da Restauração (HR) foram encaminhadas duas vítimas: uma mulher de 32 anos com queimaduras leves no rosto e na perna direita e de segundo grau no braço direito e a filha dela, de um ano, por inalação de fumaça. Um terceiro ferido foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


De acordo com os bombeiros, o incêndio, considerado de grande porte, foi controlado por volta das 7h50, depois de atingir uma área aproximada de 100m x 50 m. Em seguida, a corporação deu início ao trabalho de rescaldo. Nove viaturas do Corpo de Bombeiros e duas do Samu foram ao local.

A Defesa Civil enviou uma equipe para iniciar o casdastramento das famílias que perderam suas casas. Ainda não há um balanço do número de residências atingidas. Antes do início do cadastramento, houve um princípio de tumulto.

Moradores da comunidade contaram que faltou energia e acreditam que, após a volta do fornecimento, um curto-circuito pode ter causado o incêndio. Eles também desconfiam de um acidente com uma vela. Uma grande nuvem de fumaça formada pôde ser vista desde o bairro do Derby.

Este é o segundo incêndio que a comunidade sofre este ano. Em fevereiro, cerca de 200 famílias ficaram desabrigadas. Não houve vítimas, mas as famílias perderam tudo. Na ocasião, uma campanha foi realizada em solidariedade aos moradores da área.
Este é o segundo incêndio que a comunidade sofre este ano. Em fevereiro, cerca de 200 famílias ficaram desabrigadas. Foto: Carol Sá Leitão/ DP

Outros casos - Em novembro do ano passado, um incêndio em área verde em Água Fria, Zona Norte do Recife, alastrou-se e atingiu uma comunidade e uma residência na Rua Belo Jardim. No barraco estavam duas crianças, de dois e cinco anos, que foram retiradas sem ferimentos graves.

 
Em outubro, um incêndio destruiu cerca de 30 barracos na comunidade do Chiclete, localizada nas proximidades da comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Recife. Ninguém ficou ferido, mas várias famílias perderam suas casas.


Em abril do mesmo ano, o fogo atingiu imóveis na Favela do Plástico, localizada na Rua Farias Neves, bairro do Campo Grande, no Recife. O acidente não deixou feridos, mas as perdas materiais incalculáveis para quem já tem pouco. Móveis, eletrodomésticos, roupas e documentos se foram no incêndio que durou duas horas.

 

 

[SAIBAMAIS] 

Mais de Vida Urbana