28 e 30 de novembro
Sociedade discute a segurança nas atividades de trabalho
III Congresso Pernambucano do Trabalho Seguro tem inscrições abertas
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 22/11/2016 07:38 Atualizado em:
Imagine uma empresa distribuir fraldas geriátricas para funcionários com o objetivo de evitar a ida dessas pessoas ao sanitário e assim aumentar a produção. O fato é real e terminou denunciado à Justiça. Situações como essa podem causar, além de problemas físicos, danos psíquicos ao trabalhador. O número de casos de adoecimento psíquico ligado às condições de emprego têm chamado a atenção da Justiça do Trabalho.
O tema é urgente e será tratado entre os dias 28 e 30 de novembro no III Congresso Pernambucano do Trabalho Seguro, promovido pelo Grupo Interinstitucional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da 6ª Região (Getrin6). O evento é aberto ao público. Acontece no Auditório da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), na Conde da Boa Vista. As inscrições podem ser feitas online no eventos.crpe@fundacentro.gov.br.
Na avaliação da juíza Ana Freitas, do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE), o número de casos de adoecimento tem relação com a crise política, econômica e institucional do país. A magistrada citou, ainda, a terceirização dos serviços como um dos principais fatores de precarização do trabalho. Por trás dessas situações estão exigências de metas inalcançáveis, além de assédio moral e sexual. “Não acredito que as denúncias têm relação somente com mais acesso à informação e à Justiça. Têm ligação com a situação vivida no país”, ressalta.
Entre as vítimas mais frequentes estão bancários, funcionários dos Correios e da área da saúde. “Em geral, são pessoas que trabalham atendendo outras”, esclareceu José Hélio Lopes, psicólogo do trabalho e membro da Fundacentro. Casos também se multiplicam entre operadores de telemarketing, caixas de supermercados e policiais.
O tema do encontro é A (Des)organização do trabalho e suas implicações na saúde mental. Para participar, é necessário contribuir com um quilo de alimento não-perecível. Entre as palestras mais esperadas estão A morte lenta no trabalho e os rituais do sofrimento - as respostas da teoria organizacional crítica e das teorias dos movimentos sociais, do professor de direito público da UFPE Everaldo Gaspar; e Trabalho contemporâneo, precarização e saúde mental, da doutora em ciências sociais Petilda Serva.
O tema é urgente e será tratado entre os dias 28 e 30 de novembro no III Congresso Pernambucano do Trabalho Seguro, promovido pelo Grupo Interinstitucional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da 6ª Região (Getrin6). O evento é aberto ao público. Acontece no Auditório da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), na Conde da Boa Vista. As inscrições podem ser feitas online no eventos.crpe@fundacentro.gov.br.
Na avaliação da juíza Ana Freitas, do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE), o número de casos de adoecimento tem relação com a crise política, econômica e institucional do país. A magistrada citou, ainda, a terceirização dos serviços como um dos principais fatores de precarização do trabalho. Por trás dessas situações estão exigências de metas inalcançáveis, além de assédio moral e sexual. “Não acredito que as denúncias têm relação somente com mais acesso à informação e à Justiça. Têm ligação com a situação vivida no país”, ressalta.
Entre as vítimas mais frequentes estão bancários, funcionários dos Correios e da área da saúde. “Em geral, são pessoas que trabalham atendendo outras”, esclareceu José Hélio Lopes, psicólogo do trabalho e membro da Fundacentro. Casos também se multiplicam entre operadores de telemarketing, caixas de supermercados e policiais.
O tema do encontro é A (Des)organização do trabalho e suas implicações na saúde mental. Para participar, é necessário contribuir com um quilo de alimento não-perecível. Entre as palestras mais esperadas estão A morte lenta no trabalho e os rituais do sofrimento - as respostas da teoria organizacional crítica e das teorias dos movimentos sociais, do professor de direito público da UFPE Everaldo Gaspar; e Trabalho contemporâneo, precarização e saúde mental, da doutora em ciências sociais Petilda Serva.
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