Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 21/10/2016 14:50 Atualizado em: 21/10/2016 16:17
Atriz Sônia Braga em frente ao Oceania, que recebeu, no filme, o nome de Aquarius. Foto: Victor Jucá/ Divulgação |
Após o sucesso do longa, o pedido, que havia sido negado há 16 anos, foi feito novamente pelo arquiteto Milton Botler, no último dia 7, numa tentativa de reabrir ou reiniciar o processo, que será julgado por novos conselheiros, em um momento de olhar diferente sobre a questão.
De acordo com a Fundarpe, o processo agora segue com a realização de um parecer técnico sobre o imóvel. O laudo será entregue aos membros do Conselho de Preservação do Patrimônio de Pernambuco, que darão seu voto sobre o tombamento, ou não, do prédio. A fundação ainda não sabe precisar o prazo em que o processo deverá ser concluído, o que depende do fluxo de pareceres pendentes no órgão.
Em reunião nessa quinta-feira, o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco decidiu, por unanimidade, deferir o pedido do arquiteto.
Confira a nota divulgada pela Fundarpe sobre o caso
O Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco (CPPC-PE) decidiu, por unanimidade, em reunião realizada nesta última quinta-feira (20), deferir o pedido de continuidade do processo de tombamento do Edifício Oceania, localizado em Boa Viagem (Recife).
A decisão atende uma solicitação do arquiteto Milton Botler que, no último dia 7/10, apresentou à Fundarpe um requerimento pedindo a retomada da ação de salvaguarda do prédio, cujo pleito havia sido negado em 2006.
“Os conselheiros acataram o requerimento, considerando o pedido inicial, feito em 2003. O processo será encaminhado à Fundarpe para que seja expedido um parecer técnico”, afirmou a presidente do CPPC-PE, Márcia Souto.
Cumprida essa etapa, o processo retornará ao CPPC-PE para ser distribuído a um relator que, após a análise, deverá incluí-lo em pauta novamente.