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Saúde Detenta da Colônia Penal morre e outra fica hospitalizada por meningite Denúncia foi feita pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários

Publicado em: 27/09/2016 20:02 Atualizado em: 28/09/2016 15:45

Uma detenta da Colônia Penal Feminina do Recife morreu de meningite meningocócica no último domingo e outra, que está gestante, está internada com alto grau de contágio. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco nesta terça-feira.

De acordo com o presidente da entidade, João Carvalho, a profilaxia adequada não está sendo feita. "O Estado esconde que a presa morrreu. E a outra foi internada com meningite bacteriana de alto contágio. Inclusive, a saúde não deu os remédios para os agentes penitenciários que fizeram a escolta e eles podem, assim, contagiar os familiares", disparou o sindicalista.

A primeira morte foi registrada após a detenta ter sido levada, no último domingo, ao Hospital Correia Picanço, na Tamarineira. Nessa segunda, a outra detenta foi encaminhada ao Hospital Barão de Lucena e, em seguida, transferida para o Correia Picanço.

"Depois da denúncia feita, a Secretaria de Saúde entregou para a Secretaria de Ressocialização 150 comprimidos de dosagem única de Cipro, mas o infectologista disse que a profilaxia deveria ter começado no domingo e com rifampicina. O Cipro, segundo ele, não é o indicado", destacou João Carvalho.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que o caso é de responsabilidade da Saúde do Recife. Através de nota oficial, a Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do Recife esclareceu que, após um caso suspeito de meningite meningocócica de uma detenta da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, profissionais das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde foram ao local para realizar as medidas de controle da doença.

Ainda segundo a Sáude do Recife, a profilaxia foi feita em 23 mulheres que dividiam cela com a detenta e em quatro agentes penitenciários que ajudaram no transporte da paciente. Na terça, uma equipe voltou ao local para realizar uma busca ativa de novos casos suspeitos e a reavaliação dos demais casos e descartou a possibilidade de surto.

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