Justiça Audiência ouve testemunhas do assassinato de professor no Galetus Devem prestar depoimento a viúva e principal testemunha do crime, funcionários do restaurante e um dos adolescentes suspeitos

Por: Patrícia Fonseca - Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/07/2016 09:12 Atualizado em: 01/07/2016 09:36

Será realizada na manhã desta sexta-feira, na 1ª Vara Criminal da Capital, localizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, Ilha Joana Bezerra, no Recife, a audiência de instrução e julgamento sobre o caso do assassinato do professor José Renato de Souza, de 39 anos, ocorrido em agosto de 2015, no Restaurante Galetus, no bairro do Cordeiro.

Seis testemunhas de acusação devem ser ouvidas hoje pelo titular da unidade judiciária, juiz Cristovão Tenório de Almeida. Devem prestar depoimento a viúva e principal testemunha do crime, funcionários do restaurante onde aconteceu o assassinato e um dos adolescentes acusados. Essa etapa do processo antecede o julgamento dos réus, dois dos quatro acusados, já que os outros são adolescentes.

Os acusados Severino Martins Canhas e Marcelo Henrique dos Santos Silva também participam da audiência. Esta é a segunda sessão de audiência de instrução e julgamento que trata do caso. A primeira foi realizada no dia três de junho. Na ocasião, um conflito de versões entre os acusados sobre quem atirou na vítima adiou a tomada de depoimentos. Severino Martins Canha, o "Silva", de 24 anos, passou a acusar Marcelo Henrique dos Santos, de 23 anos. Diante disso, a defensora pública Ângela Magdala alegou que não poderia assumir a defesa dos dois. Ao chegarem escoltados ao Forum na Joana Bezerra, Marcelo e Severino mostraram-se tranquilos e chegaram a sorrir. O irmão da vítima não se conteve e avançou nos acusados.

O crime - O circuito de seguranca do local registrou o momento em que os suspeitos entraram no restaurante e fingiram ser clientes. Só depois anunciaram o assalto. José Renato entregou a carteira aos assaltantes, mas teria pedido para ficar com os documentos. Eles pensaram que o professor fosse policial e, nesse momento, um deles atirou contra José Renato, que ainda levou uma coronhada na cabeça antes de tentar fugir, quando foi atingido novamente dessa vez, por um adolescente de 17 anos.

 

 



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