Saúde
Hospital Oswaldo Cruz com um terço a menos de leitos
Falta de pessoal é apontada como principal causa da redução nos leitos. Expectativa é que novo concurso preencha cerca de 560 vagas
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 27/05/2016 07:15 Atualizado em:
Mais de um terço dos leitos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) ficarão sem funcionar a partir do próximo dia 1º de junho por déficit no quadro de funcionários da unidade, sobretudo de enfermeiros e técnicos de enfermagem. Dos 410 leitos existentes, 111 já estão sem funcionar. A informação é da superintendência médica do Huoc. Falta de pessoal é apontado como a principal causa da desativação dos leitos.
No início de junho, a situação se agrava porque o fechamento será de todos os leitos do Pavilhão Antonio Figueira, Enfermarias do Doenças Infecto Parasitárias (Dip) Adulto prejudicando não apenas as atividades de assistência à população como também a formação acadêmica dos alunos da Universidade de Pernambuco (UPE).
O superintendente médico do Huoc em Pernambuco, Gustavo Trindade Henriques Filho, disse que a administração do hospital está ciente da situação. “Fechar pavilhões traz um impacto maior porque desestrutura o funcionamento do corpo de funcionários. Mas temos um déficit de pessoal muito grande porque ao longo dos anos muitos foram pedindo exoneração e outros se aposentando sem a devida reposição”, justificou o médico. Com a reestruturação, os profissionais que atuam nesses dois pavilhões tanto no período diurno quanto no noturno serão redistribuídos, bem como os do plantão noturno do DIP Infantil.
Segundo Trindade, o problema não é falta de recursos, mas de pessoal administrativo. “O último concurso foi realizado em 2013 para contrato temporário e muitos que foram contratados naquele momento saíram por não ser atrativo. Mas existe um concurso vigente da UPE para profissionais efetivos. Quando houver recomposição do quadro, a situação deve se normalizar”, explicou o superintendente.
Ainda não há previsão de contratação pelo governo do estado. Também não se sabe se o plano de contigência reduzirá ainda mais o número de leitos. “Esse plano é feito de mês a mês para combinar a estratégia com a demanda. E não sabemos até quando teremos que recorrer ao plano de contingência”, afirmou o médico Gustavo Trindade.
A Reitoria da UPE informou, em nota, que já está em negociação com o governo do estado, através das secretarias competentes para autorização de convocação de profissionais do concurso de 2012 ainda vigente. Ainda de acordo com a Reitoria da UPE, também há expectativa “para realização de novo concurso público para preenchimento das vagas existentes para o Complexo Hospitalar da UPE, composto pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz, pelo Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape) e o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam)”. Ao todo, o novo concurso deve preencher cerca de 560 vagas, que serão distribuídas entre as três unidades vinculadas à UPE.
No início de junho, a situação se agrava porque o fechamento será de todos os leitos do Pavilhão Antonio Figueira, Enfermarias do Doenças Infecto Parasitárias (Dip) Adulto prejudicando não apenas as atividades de assistência à população como também a formação acadêmica dos alunos da Universidade de Pernambuco (UPE).
O superintendente médico do Huoc em Pernambuco, Gustavo Trindade Henriques Filho, disse que a administração do hospital está ciente da situação. “Fechar pavilhões traz um impacto maior porque desestrutura o funcionamento do corpo de funcionários. Mas temos um déficit de pessoal muito grande porque ao longo dos anos muitos foram pedindo exoneração e outros se aposentando sem a devida reposição”, justificou o médico. Com a reestruturação, os profissionais que atuam nesses dois pavilhões tanto no período diurno quanto no noturno serão redistribuídos, bem como os do plantão noturno do DIP Infantil.
Segundo Trindade, o problema não é falta de recursos, mas de pessoal administrativo. “O último concurso foi realizado em 2013 para contrato temporário e muitos que foram contratados naquele momento saíram por não ser atrativo. Mas existe um concurso vigente da UPE para profissionais efetivos. Quando houver recomposição do quadro, a situação deve se normalizar”, explicou o superintendente.
Ainda não há previsão de contratação pelo governo do estado. Também não se sabe se o plano de contigência reduzirá ainda mais o número de leitos. “Esse plano é feito de mês a mês para combinar a estratégia com a demanda. E não sabemos até quando teremos que recorrer ao plano de contingência”, afirmou o médico Gustavo Trindade.
A Reitoria da UPE informou, em nota, que já está em negociação com o governo do estado, através das secretarias competentes para autorização de convocação de profissionais do concurso de 2012 ainda vigente. Ainda de acordo com a Reitoria da UPE, também há expectativa “para realização de novo concurso público para preenchimento das vagas existentes para o Complexo Hospitalar da UPE, composto pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz, pelo Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape) e o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam)”. Ao todo, o novo concurso deve preencher cerca de 560 vagas, que serão distribuídas entre as três unidades vinculadas à UPE.
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