Vida Urbana
Denúncia
Saúde do Recife garante que repasse para o Hospital Maria Lucinda será feito até quarta
Profissionais denunciam salários atrasados desde novembro
Publicado: 02/02/2016 às 16:55
Após as portas do Hospital Maria Lucinda, no Parnamirim, na Zona Norte do Recife, terem sido fechadas, nesta terça-feira, em uma paralisação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, a Secretaria de Saúde do Recife admitiu que houve um atraso no repasse dos pagamentos. De acordo com a gestão, no entanto, a situação está sendo normalizada e a verba ao filantrópico Maria Lucinda será encaminhada até quarta-feira. Os servidores da unidade denunciam salários atrasados desde novembro.
Através de nota oficial, o secretário Executivo de Administração e Finanças, Felipe Bitencourt, informou que ajuste no sistema de pagamento dos convênios realizados no período de dezembro a janeiro gerou um atraso no repasse aos conveniados. Por conta da paralisação, aproximadamente 50 crianças devem ficar sem atendimento só nesta terça.
Um repasse de R$ 1,5 milhão prometido na última sexta-feira – que só daria para pagar parte das dívidas com os funcionários – não foi realizado e a interrupção do serviço foi o meio encontrado para protestar. Segundo a pediatra Lissandra Pinto de Moura, desde junho de 2015 começou a haver problemas no pagamento dos salários, que passaram a ser depositados em duas partes, uma no começo e uma no final do mês. A situação chegou ao colapso em novembro, quando ela só recebeu 50% do salário mensal, que até agora não foi regularizado.
“Quem não tem outros empregos, sobretudo o pessoal de serviços gerais, fica em uma situação ainda mais complicada. Precisam pagar aluguel, sustentar a casa, comer. Tem um casal que trabalha lá, são os dois salários que sustentam a casa, nenhum deles recebeu”, explica a pediatra, que não aceita a a crise econômica como justificativa. “Não adianta dizer que não tem dinheiro e fazer um carnaval como vai ser feito. Se estamos em crise, vamos dar prioridade ao que é prioridade”, critica.
Através de nota oficial, o secretário Executivo de Administração e Finanças, Felipe Bitencourt, informou que ajuste no sistema de pagamento dos convênios realizados no período de dezembro a janeiro gerou um atraso no repasse aos conveniados. Por conta da paralisação, aproximadamente 50 crianças devem ficar sem atendimento só nesta terça.
Um repasse de R$ 1,5 milhão prometido na última sexta-feira – que só daria para pagar parte das dívidas com os funcionários – não foi realizado e a interrupção do serviço foi o meio encontrado para protestar. Segundo a pediatra Lissandra Pinto de Moura, desde junho de 2015 começou a haver problemas no pagamento dos salários, que passaram a ser depositados em duas partes, uma no começo e uma no final do mês. A situação chegou ao colapso em novembro, quando ela só recebeu 50% do salário mensal, que até agora não foi regularizado.
“Quem não tem outros empregos, sobretudo o pessoal de serviços gerais, fica em uma situação ainda mais complicada. Precisam pagar aluguel, sustentar a casa, comer. Tem um casal que trabalha lá, são os dois salários que sustentam a casa, nenhum deles recebeu”, explica a pediatra, que não aceita a a crise econômica como justificativa. “Não adianta dizer que não tem dinheiro e fazer um carnaval como vai ser feito. Se estamos em crise, vamos dar prioridade ao que é prioridade”, critica.
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