Violência Presidiário é morto a tiros na Barreto Campelo Pedro Miguel cumpria pena por envolvimento em chacina que matou cinco mulheres no bairro de Santo Aleixo, em Jaboatão

Publicado em: 10/02/2016 10:09 Atualizado em: 10/02/2016 16:21

Um presidiário foi assassinado a tiros dentro da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Pedro Miguel Cesário, conhecido como "Pedro do Rancho" foi morto com dois tiros nas costas e um na cabeça, nessa terça-feira. De acordo com a Secretaria de Ressocialização (Seres), o crime foi cometido por outro detento. A secretaria deve divulgar uma nota sobre o fato.

Pedro Miguel cumpria pena por homicídio. Ele é apontado pela polícia como um dos responsáveis por uma chacina que matou cinco pessas: três mulheres, uma adolescente e uma criança no bairro de Santo Aleixo, em Jaboatão dos Guararapes.

Chacina - Pedro Miguel Correia, na época com 28 anos e conhecido como Pedro Araque, e Paulo Lopes da Silva, com 23, o Lucas, foram apontados como os responsáveis pelos assassinatos de Maria da Conceição de Moura 42, e das filhas Rogéria Maria da Silva, 18, Rosângela Ferreira Maria da Silva, 19, Bárbara Maria da Silva, 13, e Damiana Carla, de sete anos. Os crimes aconteceram no dia 10 de maio de 2003.

Segundo Roberto Geraldo, delegado do Núcleo Especializado na Apuração de Homicídios Múltiplos (Neham), Pedro foi preso cerca de oito horas após o crime com base em denúncias de testemunhas. Paulo foi detido dois dias. O alvo dos disparos seria um adolescente de 16 anos, filho de uma das vítimas, Maria da Conceição. Ele conseguiu escapar vivo porque ficou escondido embaixo da cama, de onde assistiu à matança sem ser visto pelos criminosos.

Na época, o delegado Roberto Geraldo explicou que Pedro trabalhava como araque de polícia e era justiceiro, comandando um grupo de extermínio em Jaboatão. Já o adolescente era acusado de praticar pequenos furtos e havia discutido com Pedro por um terreno, em frente à casa de Maria da Conceição. As mulheres e a menina foram mortas como queima de arquivo. "A Rosângela ainda pediu para não morrer, mas como ela já havia tomado partido do irmão na discussão do terreno, não foi poupada", contou o delegado.



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