Mimo dos pais O baile das crianças no Recife Antigo

Por: Jaílson Paz - Diário de Pernambuco

Publicado em: 09/02/2016 20:41 Atualizado em:

Hesiodo Goes/ Esp. DP
 (Hesiodo Goes/ Esp. DP
)
Hesiodo Goes/ Esp. DP

O Bairro do Recife parecia um baile infantil na tarde deste último dia de carnaval. Nas Rua do Bom Jesus e Praça do Arsenal da Marinha, super-heróis e passistas mirins comandavam a festa. Alguns mal sabiam dançar, ficando os passos do frevo e do maracatu por conta dos pais ou dos irmãos mais velhos.

No meio da tarde, o foco de animação era a Rua do Bom Jesus, onde havia uma orquestra fixa. Era a única atração carnavalesca, o que em nada diminua a “felicidade” das crianças. Para Marília Alves, 6 anos, e Khira Cavalcanti, 5, bastavam o som à distância e a chuva de espuma. “Gosto dessas brincadeiras de carnaval”, afirmou Khira, enquanto girava uma sombrinha de frevo.

A quantidade de foliões mirins se multiplicava no Bairro do Recife à medida que o sol esfriava. O relógio marcava 17h, quando centenas deles pulavam - ou jogavam confetes e serpentinas - em frente ao palco do Polo Arsenal ao som das Fadas Magrinhas. Em seguida, apresentou-se Ylana Queiroga.

O baile público parecia infantil, mas os pais se divertiam tanto quanto as crianças. “Elas brincam e nós, os pais, para não ficarmos naquela de choro e de reclamação, também devemos fazer o mesmo. Brincar, rir e dançar com minhas filhas faz bem e faz parte do espírito do carnaval”, disse o comerciante.

Marcelo Torres, 39 anos, acompanhado das filhas Paula, 6 anos, e Gabriela, 8. Foi o espírito de folião que levou a fonoaudióloga Danielle Oliveira, 38 anos, e o professor Fábio Oliveira, 33, a irem aos polos de carnaval com o filho Túlio, 8 meses. Os três estiveram em Olinda e no Bairro do Recife. Para cada momento, revelou o Fábio, uma fantasia de super-herói para o menino. O garoto, antes Batman e Superman, era Flash nesta terça-feira de Momo.



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL