Fogo Incêndio destrói comunidade de Santa Luzia Fogo foi controlado, mas bombeiros continuam debelando novos focos de incêndio

Por: Patrícia Fonseca - Diario de Pernambuco

Publicado em: 03/02/2016 14:26 Atualizado em: 03/02/2016 16:15

A comunidade de Santa Luzia, no bairro da Torre, no Recife, foi praticamente toda atingida e destruida por um incêndio na manhã desta quarta-feira. Muitas famílias perderam os imóveis e pertences, consumidos pelo fogo que se alastrou rapidamente por barracos de madeira e casas de alvenaria.

Acionado por volta das 9h30, o Corpo de Bombeiros enviou 10 viaturas para a ocorrênciam, considerada de grande proporção. De acordo com a assessoria da corporação, o fogo foi controlado, mas focos continuaram surgindo pela comunidade. Acionada, a Polícia Militar não conseguiu conter os moradores da área, que passaram a ajudar na operação, apesar do risco de acidentes e desabamentos.
Chamas foram vistas de longe. Foto: Paulo Henrique Basto/Twitte/Cortesia
Chamas foram vistas de longe. Foto: Paulo Henrique Basto/Twitte/Cortesia

Não há informações oficiais sobre feridos. Ainda não se sabe a causa do incêndio, mas suspeita-se de um acidente com uma panela de pressão. A comunidade ribeirinha fica às margens do Rio Capibaribe. Com dificuldade de acesso, os
bombeiros tiveram que derrubar parcialmente o muro da Escola Estadual Creuza Dornelas Câmara.

Em nota, a Prefeitura do Recife informou que encaminhou equipes das secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Saúde e Governo, além da Defesa Civil, Assistência Social e Guarda Municipal no local. Ainda segundo o documento, os servidores municipais estão atuando no sentido de dar a primeira assistência aos moradores da comunidade.

Oitenta pessoas ligadas à administração municipal participaram da operação e iniciaram ainda no local o cadastramento das famílias atingidas para doação de cestas básicas, colchões e remoção para um abrigo localizado na Avenida João de Barros. Durante o processo de cadastramento, realizado na sede da escola, houve confusão entre os desabrigados, na tentativa de serem atendidos com maior brevidade. Muitos, como Rosilene Carmem Almeida dos Santos, mais conhecida como irmã Rosa, perderam o pouco que tinham.

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