Publicado em: 03/02/2016 09:34 Atualizado em: 03/02/2016 09:40
Os peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC) e os médicos legistas do Instituto de Medicina Legal (IML) não vão aderir à greve deflagrada na última terça-feira pela Polícia Civil. De acordo com representantes das duas categorias, as pautas são diferentes e os trabalhadores preferem negociar com o governo. Os peritos e os médicos exigem um reenquadramento das categorias perante o governo e a realização de um novo plano de cargos e carreiras.
Nesta terça-feira, os agentes da Polícia Civil decretaram estado de greve por melhores salários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) , Áureo Cisneiros, o governo não respeitou um acordo firmado em dezembro, para a realização de negociações que foram programadas e não encaminhou o projeto de lei que prevê a revisão de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria para a Assembleia Legislativa de Pernambuco.
"O documento deveria ter sido entregue no dia 1º de fevereiro, para garantir que, com os trâmites, vigorasse em abril. Mas eles assumiram um compromisso e não cumpriram e não vamos mais discutir. Agora é greve", declarou o presidente do sindicato.
A paralisação vai ter início à 0h do Sábado de Zé Pereira. Os atendimentos estarão restritos a flagrantes e, mesmo assim, serão feitos de forma lenta. Ainda hoje, às 15h, agentes, escrivães e auxiliares legistas farão uma passeata de protesto da sede do Sinpol até o Palácio Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.
