Microcefalia
Mosquitos geneticamente modificados podem ser nova arma contra o Aedes
Tecnologia inovadora foi discutida em reunião na tarde desta terça
Por: Adaíra Sene
Publicado em: 29/12/2015 22:29 Atualizado em: 30/12/2015 01:37
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Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press |
"Eu acredito que existem três frentes importantes, a primeira é intensificar o combate tradicional, a segunda é a assistência e o atendimento aos casos de nascimento de bebês com microcefalia e a terceira é trazer inovação. A tecnologia está sendo aplicada ainda em pequena escala em algumas áreas do país e a gente está atrás de tudo que possa ajudar no combate ao mosquito. Vamos aprofundar as discussões e avaliar se é possível, em alguma área da cidade, vir a ser implantado um projeto dessa natureza", adiantou o prefeito Geraldo Julio.
De acordo com a Oxitec, o controle da população do mosquito pode ser feito por meio da inserção de espécies geneticamente modificadas. Esses indivíduos, machos, reproduzem e geram filhotes que não são capazes de chegar a idade adulta fazendo o controle de infestações. O macho do Aedes aegypti, por natureza, não se alimenta de sangue humano, portanto não há risco de transmitir as doenças. A metodologia utilizada se baseia na técnica conhecida como "inseto estéril", utilizada para controle de pragas agrícolas, mas inova pelo uso do fator genético, propício ao mosquito da dengue.
Exemplos
A tecnologia da empresa já foi aplicada em cidades como Piracicaba, em São Paulo e Juazeiro na Bahia.
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