Mudança Novas placas de alerta contra ataque de tubarão Cemit vai instalar dois modelos bilíngues que especificam risco de acidentes com animais e outros perigos aos quais o banhista está sujeito

Publicado em: 25/09/2015 07:06 Atualizado em: 25/09/2015 08:44

Sinalização foi apresentada ontem pelo Corpo de Bombeiros. Foto: João Velozo/ DP/ DA Press
Sinalização foi apresentada ontem pelo Corpo de Bombeiros. Foto: João Velozo/ DP/ DA Press
As praias da Região Metropolitana do Recife ganharão 300 novas placas sobre o risco de ataque de tubarão e outros perigos aos quais o banhista está sujeito. O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) informou ontem que o material será posicionado no trecho de 34km de Olinda ao Cabo de Santo Agostinho.

Serão 150 placas educativas gerais, sobre risco de ataque, correnteza e quedas repentinas, e 150 alertando específica sobre o risco de ataques de tubarão. De acordo com o presidente do Cemit, Clóvis Ramalho, uma licitação será lançada para a nova sinalização, que terá dois modelos bilíngues. O objetivo é começar a instalar as placas até o fim do ano. Os letreiros devem ser feitos em fibra de vidro e carbono.

“As pessoas poderão ligar para a emergência informando que estão em frente a uma determinada placa”, afirmou Clóvis Ramalho.
O convênio do Cemit com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) que possibilitava a operação do barco de pesquisa Sinuelo e não pôde ser renovado devido ao contingenciamento do governo federal, que impediu a universidade de realizar novos contratos.

Segundo Ramalho, o valor do convênio era de R$ 450 mil, sendo que 85% era usado para custear as operações com o barco Sinuelo. Ele comentou que não há a possibilidade de um barco voltar a fazer captura e soltura de tubarões na orla estadual este ano, como o Sinuelo fazia.

Radar
Uma das alternativas é o projeto de sistema de câmeras que será usado para reconhecer e monitorar quem estiver na praia. A iniciativa vai ser desenvolvida pelo professor da UFRPE Valmir Macário Filho, por meio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado (Facepe).

A previsão de início da pesquisa é outubro deste ano. As imagens serão captadas entre as praias do Pina, no Recife, e de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O projeto é estimado em R$ 32 mil e foi selecionado entre seis outros apresentados e divulgados pela Facepe. Inicialmente, serão 18 meses de realização, com uma câmera. O projeto poderá ser ampliado de acordo com os resultados.

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