Violência
Estupros voltam a assustar pernambucanas
Universitária foi vítima de um homem após descer de um ônibus. Um auxiliar de serviço gerais foi preso suspeito de abuso em Paulista
Publicado em: 23/09/2015 07:05 Atualizado em: 23/09/2015 17:32
Apesar de os dados da Secretaria de Defesa Social (SDS) indicarem queda nos casos de estupros em Pernambuco este ano em comparação com o ano passado (1.458 em 2014 e 1.149 em 2015 - nos meses de janeiro a julho), as histórias de mulheres violentadas continuam aparecendo com frequência no estado. A polícia prendeu ontem um homem suspeito de ter abusado sexualmente de uma mulher em Paulista, no Grande Recife. Já uma estudante de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou no Facebook que sofreu um estupro no mês passado, num terreno nas proximidades do campus Recife.
O caso aconteceu por volta das 20h do dia 29 de agosto e está sendo investigado pela Delegacia da Mulher. Depois de descer de um ônibus às margens da BR-101, no caminho para seu apartamento, no Engenho do Meio, a estudante foi abordada pelo suspeito, que pediu a mochila e disse que estava armado. Mesmo após entregar os pertences, a jovem continuou sendo seguida pelo assaltante, que colocou um braço sobre seu ombro, para não levantar suspeitas. Ao passar pelo terreno da UFPE onde fica instalada a antena da Rádio Universitária AM, o agressor estrangulou e estuprou a estudante, que se fingiu de morta para que o suspeito fosse embora. Além do trauma, a universitária ficou com vários hematomas pelo corpo e teve derrame ocular.
Por meio de nota, a UFPE informou que a direção do Centro de Ciências Biológicas foi procurada pela estudante e a encaminhou ao Hospital das Clínicas para exames. A Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da instituição investiga o caso. “A SSI vem acompanhando toda a ocorrência junto à Delegacia da Mulher. A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis esteve em contato permanente com a estudante e ofereceu apoio psicossocial”, diz o texto. A universidade afirmou ter 193 vigilantes terceirizados e 300 servidores federais dedicados à segurança institucional, 12 carros e 13 motos voltados à proteção da comunidade acadêmica e do patrimônio dos três campi.
A PM também se pronunciou sobre o caso. De acordo com a corporação, o 12º batalhão realiza policiamento ostensivo na Cidade Universitária com uma viatura da Patrulha do Bairro. O telefone da equipe é 98494-3082. Além da viatura, a PM faz rondas com policiais do GATI e com motopatrulhamento.
Paulista
De acordo com o delegado Gilmar Rodrigues, que fez o flagrante do caso de Paulista, o auxiliar de serviços gerais Ricardo Alves Neves, 30, conhecia a susposta vítima. A jovem foi ontem à Delegacia de Paulista denunciá-lo e relatou que ele manteve relações sexuais com ela a ameaçando com uma tesoura. Com base no depoimento da mulher, Ricardo Alves foi preso em casa, no bairro de Jardim Paulista Baixo, e autuado por estupro e levado ao Cotel. O suspeito negou que tivesse abusado da mulher e afirmou que o ato sexual foi consentido.
O caso aconteceu por volta das 20h do dia 29 de agosto e está sendo investigado pela Delegacia da Mulher. Depois de descer de um ônibus às margens da BR-101, no caminho para seu apartamento, no Engenho do Meio, a estudante foi abordada pelo suspeito, que pediu a mochila e disse que estava armado. Mesmo após entregar os pertences, a jovem continuou sendo seguida pelo assaltante, que colocou um braço sobre seu ombro, para não levantar suspeitas. Ao passar pelo terreno da UFPE onde fica instalada a antena da Rádio Universitária AM, o agressor estrangulou e estuprou a estudante, que se fingiu de morta para que o suspeito fosse embora. Além do trauma, a universitária ficou com vários hematomas pelo corpo e teve derrame ocular.
Por meio de nota, a UFPE informou que a direção do Centro de Ciências Biológicas foi procurada pela estudante e a encaminhou ao Hospital das Clínicas para exames. A Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da instituição investiga o caso. “A SSI vem acompanhando toda a ocorrência junto à Delegacia da Mulher. A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis esteve em contato permanente com a estudante e ofereceu apoio psicossocial”, diz o texto. A universidade afirmou ter 193 vigilantes terceirizados e 300 servidores federais dedicados à segurança institucional, 12 carros e 13 motos voltados à proteção da comunidade acadêmica e do patrimônio dos três campi.
A PM também se pronunciou sobre o caso. De acordo com a corporação, o 12º batalhão realiza policiamento ostensivo na Cidade Universitária com uma viatura da Patrulha do Bairro. O telefone da equipe é 98494-3082. Além da viatura, a PM faz rondas com policiais do GATI e com motopatrulhamento.
Paulista
De acordo com o delegado Gilmar Rodrigues, que fez o flagrante do caso de Paulista, o auxiliar de serviços gerais Ricardo Alves Neves, 30, conhecia a susposta vítima. A jovem foi ontem à Delegacia de Paulista denunciá-lo e relatou que ele manteve relações sexuais com ela a ameaçando com uma tesoura. Com base no depoimento da mulher, Ricardo Alves foi preso em casa, no bairro de Jardim Paulista Baixo, e autuado por estupro e levado ao Cotel. O suspeito negou que tivesse abusado da mulher e afirmou que o ato sexual foi consentido.
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