Para a BR Sancionada lei que autoriza transferência da Feira da Sulanca de Caruaru

Publicado em: 06/08/2015 12:10 Atualizado em: 06/08/2015 12:20

Sancionada na manhã desta quinta-feira a lei municipal que determina a transferência da tradicional Feira da Sulanca, em Caruaru. O projeto, de autoria do Executivo, autorizando a mudança do Parque Dezoito de Maio para as margens da BR-104, no sentido Toritama, foi aprovado na quinta-feira passada na Câmara de Vereadores e a lei foi sancionada hoje pelo prefeito José Queiroz (PDT).


O terreno de 60 hectares tem capacidade para 3.768 veículos particulares e 600 ônibus. A desapropriação do espaço, que tem ainda estrutura com praça de alimentação e banheiros, custou R$ 11 milhões aos cofres públicos, sendo a maior parte do Governo de Pernambuco e  R$ 1 milhão da Prefeitura

Esta manhã, o gestor adiantou que a obra deve ser iniciada em até 120 dias. No entanto, vereadores oposicionistas pretendem apelar ao Ministério Público com um mandado de segurança para anular a votação, que teve 16 votos a favor, seis contra e uma abstenção.

Na ocasião, a vereadora Rosemary da Apodec, (DEM), que votou contra o projeto e explicou: "Não sou contra a mudança do Parque 18 de maio para a BR, sou contra a falta de transparência do projeto". Segundo ela, o documento não deixa clara questão da licitação da obra, o tamanho do espaço que os comerciantes irão dispor e os valores. Por conta da falta destas e de outras informações, o departamento jurídico da Câmara teria, inclusive, indicado para a rejeição do projeto.

"O terreno foi comprado pelo governo estadual, então passa a ser público. Os comerciantes também questionam que não deveriam ter um grande ônus para atuar no local. Além disso, só quem tem alvará teria direito a votar na formação do condomínio (modelo similar ao adotado no Moda Center Santa Cruz, no qual os comerciantes administram o local). Acontece que tem comerciante que possui 30, 40 alvarás e aluga os espaços. Esses locatários não teriam voz? O certo seria a garantia de que o pequeno, o médio e o grande sulanqueiro teriam o mesmo direito", questiona a parlamentar.



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