Vida Urbana
Aids
Pílula do dia seguinte será ministrada para pessoas que tiveram relação sexual desprotegida
Medicação deve ser usada por 28 dias e pode causar enjoo e diarreia
Publicado: 23/07/2015 às 17:45
A chamada pílula do dia seguinte para a Aids começa a ser oferecida em todas as unidades especializadas para qualquer pessoa que tiver enfrentado uma situação de risco para o vírus HIV. Inicialmente o tratamento somente era destinado a pessoas envolvidas em acidente ocupacional, como médicos ou enfermeiros que tiveram contato com sangue de paciente, ou para vítimas de violência sexual. Agora é ofertado também para pessoas que tiveram relação sexual desprotegida. As novas regras valem a partir da publicação no Diário Oficial da União do novo protocolo de diretrizes terapêuticas, mas a possibilidade já é estudada desde 2011.
Em Pernambuco, a pílula continuará sendo oferecida nas unidades especializadas, inclusive para pessoas que não são pacientes de tais serviços. O coordenador estadual de DST/Aids em Pernambuco, François Figueiroa, alerta que o uso não pode ser indiscriminado e rotineiro. Além disso, o tratamento é longo e provoca efeitos colaterais, como vômito, enjoo e diarreia. “O que há de melhor para se prevenir é o uso correto e sistemático da camisinha”, ressalta.
Para ter eficácia, o tratamento deve ser iniciado em até 72 horas. O ideal, no entanto, é ser administrado nas duas primeiras horas após um suposto contato com o vírus. “Apesar de chamada de pílula do dia seguinte, ela deve ser tomada por 28 dias e, em alguns casos, duas vezes por dia”, destacou François Figueirôa.
No estado, o medicamento é ofertado às mulheres no Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa (Hospital Agamenon Magalhães), na Maternidade da Encruzilhada, no Imip e nos hospitais regionais. Para o homem, é distribuída no Hospital Correia Picanço e nos serviços de atendimento especializado ofertados pelos municípios, como o Wilma Lessa, no Recife, e a Policlínica Barros Barreto, em Olinda. “Para o homem, apenas o Correia Picanço oferta o serviço 24 horas. Estamos negociando com os municípios para eles implantarem pelo menos um serviço especializado 24 horas”, acrescentou François Figueirôa.
“Antes da mudança, havia o entendimento incorreto de que um serviço especializado poderia atender apenas a um grupo determinado”, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.Com isso, serviços que prestam atendimentos a vítimas de violência, por exemplo, alegavam que só poderiam fornecer remédios às mulheres ali atendidas. “A maior parte das recusas ocorria para pessoas que recorriam ao serviço depois de manter relações sexuais desprotegidas”, completou Mesquita.
A Profilaxia Pós-Exposição começou a ser ofertada no Sistema Único de Saúde nos anos 90, inicialmente para profissionais de saúde que tiveram contato com materiais contaminados ou sob risco de contaminação. Em 1998, a terapia foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2011, passou a ser reconhecida também para todos os que tiveram uma relação sexual desprotegida.
Em Pernambuco, a pílula continuará sendo oferecida nas unidades especializadas, inclusive para pessoas que não são pacientes de tais serviços. O coordenador estadual de DST/Aids em Pernambuco, François Figueiroa, alerta que o uso não pode ser indiscriminado e rotineiro. Além disso, o tratamento é longo e provoca efeitos colaterais, como vômito, enjoo e diarreia. “O que há de melhor para se prevenir é o uso correto e sistemático da camisinha”, ressalta.
Para ter eficácia, o tratamento deve ser iniciado em até 72 horas. O ideal, no entanto, é ser administrado nas duas primeiras horas após um suposto contato com o vírus. “Apesar de chamada de pílula do dia seguinte, ela deve ser tomada por 28 dias e, em alguns casos, duas vezes por dia”, destacou François Figueirôa.
No estado, o medicamento é ofertado às mulheres no Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa (Hospital Agamenon Magalhães), na Maternidade da Encruzilhada, no Imip e nos hospitais regionais. Para o homem, é distribuída no Hospital Correia Picanço e nos serviços de atendimento especializado ofertados pelos municípios, como o Wilma Lessa, no Recife, e a Policlínica Barros Barreto, em Olinda. “Para o homem, apenas o Correia Picanço oferta o serviço 24 horas. Estamos negociando com os municípios para eles implantarem pelo menos um serviço especializado 24 horas”, acrescentou François Figueirôa.
“Antes da mudança, havia o entendimento incorreto de que um serviço especializado poderia atender apenas a um grupo determinado”, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.Com isso, serviços que prestam atendimentos a vítimas de violência, por exemplo, alegavam que só poderiam fornecer remédios às mulheres ali atendidas. “A maior parte das recusas ocorria para pessoas que recorriam ao serviço depois de manter relações sexuais desprotegidas”, completou Mesquita.
A Profilaxia Pós-Exposição começou a ser ofertada no Sistema Único de Saúde nos anos 90, inicialmente para profissionais de saúde que tiveram contato com materiais contaminados ou sob risco de contaminação. Em 1998, a terapia foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2011, passou a ser reconhecida também para todos os que tiveram uma relação sexual desprotegida.
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