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Especial Estudante descobriu um mundo em tamanho gigante Temporada de intercâmbio no Arizona, Estados Unidos, levou Ladson Gomes a enxergar o mundo de maneira diferente

Publicado em: 26/06/2015 16:28 Atualizado em: 27/06/2015 11:56

Aprovado nos vestibulares da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade de Pernambuco (UPE), Ladson Gomes, 18, lembra dos tempos de intercâmbio com saudosismo. "O Ganhe o Mundo transformou um menino que sonhava baixo e enxergava um mundo pequeno num rapaz que aprendeu que é possível sonhar alto e realizar os sonhos se trabalhar para isso. O intercâmbio me ensinou quão grande é o mundo e que, ainda assim, é possível ir a qualquer lugar", afirma.

Ao retornar do exterior e após ter visto seu nome em três listões, acabou optando por estudar na UFPE, onde está cursando o terceiro período de engenharia da computação. A notícia da aprovação nos vestibulares mais concorridos do estado o pegou de surpresa. Em 2012, Ladson morou em Mesa, uma pequena cidade na região metropolitana de Phoenix, no Arizona, Estados Unidos.


Natural de Belém de Maria, Mata Sul do estado, passou por mais uma mudança depois do intercâmbio. Pela primeira vez, está morando numa capital. “Estou dividindo um apartamento no Recife com outros quatro intercambistas do Ganhe o Mundo num condomínio perto da universidade”, conta. “O intercâmbio me fez ver o mundo com outros olhos e me fez ser mais independente. Antes, eu só pensava em estudar em Caruaru, pois poderia continuar morando em casa. Agora, não consigo me imaginar preso a um curso que não me interessa apenas pelo conforto de continuar em casa”, completa.

Morar sob a tutela de um engenheiro de sistemas nos Estados Unidos foi fundamental para Ladson na hora de escolher a futura profissão. O ex-aluno da Escola Estadual Presidente Trancredo Neves, em Belém de Maria se espelhou no host father  para escolher o curso. “Sempre gostei do campo tecnológico, mas quando conheci meu host father e outros engenheiros que frequentavam a igreja onde eu ia nos EUA, percebi que é uma área mais simples do que imaginava”, diz.

 

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