O drama das pessoas que perderem móveis e eletrodomésticos nos alagamentos
Publicado: 06/03/2015 às 21:00

A Defesa Civil entregou colchões e cestas básicas para moradores da Linha do Tiro, na Escola Municipal Paulo Sexto(Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
Entre tantos transtornos ocasionados pela intensidade do temporal registrado na madrugada desta sexta-feira (6) na Região Metropolitana do Recife, está o drama das famílias que perderam tudo graças as inundações. Gente que vair recomeçar a vida do zero, que viu a água levando o pouco que tinha. Na Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, os moradores enfrentaram o transbordamento do Rio Morno.
Uma comissão de 10 moradores da comunidade foi recebida, no início da tarde, na Secretaria de Governo e Participação Social. As equipes da Secretaria Executiva de Defesa Civil cadastraram famílias e entregaram colchões, alimentos e medicamentos.
De acordo com a prefeitura, a Defesa Civil vai fazer um levantamento dos danos patrimoniais causados pela cheia nos imóveis dos moradores para identificar possíveis danos estruturais, determinando se existe a necessidade da remoção de alguma família. A Emlurb informou que em 7 de janeiro começou a limpeza do Rio Morno, com previsão de terminar no fim de março.Histórias - “Perdi ventilador, cômoda, cama e geladeira. A TV pegou fogo. Não era nada novo, era tudo usado, mas o pouco que a gente tem não queremos perder. Espero que isso nunca mais aconteça”, comentou Patrícia José dos Santos, 37 anos. Na noite desta sexta ela foi buscar colchões e uma cesta básica na Escola Municipal Paulo Sexto, na Linha do Tiro.
“Meu neto acordou e me chamou. Perdi tudo: geladeira, colchão, lençol e todos os móveis. Foi a primeira vez que isso aconteceu. Nunca havia entrado água aqui”, contou Valdomira Delfino da Silva, 65 anos. Ela mora há cinco meses na Rua Guarani, Linha do Tiro, com duas filhas e cinco netos.

