
Obras no Túnel da Abolição, no bairro da Madalena. Foto: João Velozo/Esp. DP/ D.A Press()
Em meio à fase final das obras do Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, a entrega foi adiada novamente. Durante uma vistoria do governador Paulo Câmara e do secretário das Cidades, André de Paula, na manhã desta quinta (12), foi solicitado um prazo maior para a liberação de tráfego na área. A inauguração estava prevista para o próximo domingo (15) e agora está sem definição.
De acordo com o secretario executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto, a comissão técnica da Secretaria das Cidades ainda fará testes preventivos complementares às obras antes da entrega definitiva. Entre os motivos para o adiamento, a falta de sinalização e entraves de circulação no túnel.
Segundo a Secretaria das Cidades, atualmente, a capacidade viária total do cruzamento da Benfica com a Real da Torre, somando os fluxos de todas as aproximações, é de cerca de 4,6 mil carros por hora. O órgão espera que com a entrega do túnel a capacidade suba para 8,2 mil veículos por hora.
Túnel da Abolição
Localizado no cruzamento entre a Rua Real da Torre e a Avenida Caxangá, o túnel deverá otimizar o fluxo de veículos em um dos principais pontos de retenção do corredor Caxangá/Benfica excluindo um semáforo. A circulação passará a dispor de três faixas de rolamento livre e sem interrupções na Real da Torre e mais duas no prolongamento da Caxangá.
Fase final
A conclusão do túnel, que integra as obras do Corredor Leste-Oeste, estava prevista para janeiro de 2014. Além de não ter sido finalizado, teve os trabalhos interrompidos em dezembro do mesmo ano por razões técnicas, segundo o governo. A decisão de retomar as obras foi tomada no final de janeiro pelo governador Paulo Câmara (PSB), que, após reunião com o secretário André de Paula, determinou a conclusão das obras relacionadas ao empreendimento no prazo mínimo em consonância com os parâmetros construtivos. A intervenção foi retomada pelo consórcio responsável (Mendes Júnior/Servix).
A fase final das obras do Túnel da Abolição está dividida em duas partes. A primeira é referente ao campo viário, com o término da implantação da estrutura de pavimentação asfáltica. A segunda está relacionada ao processo de impermeabilização. Devido à particularidade do solo úmido encontrado na região, a intervenção exige um conjunto de medidas que garantam a drenagem e a qualidade do novo equipamento viário.

