Educação
Estudante é considerado um dos 30 jovens mais influentes do país pela revista Forbes
Caio Guimarães, 23 anos, é estudante da UPE e desenvolveu equipamento em laboratório de Harvard e do MIT
Publicado em: 20/02/2015 16:24 Atualizado em: 20/02/2015 19:40
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| Caio Guimarães desenvolveu equipamento capaz de matar bactérias multirresistentes com luz |
Caio Guimarães esteve no Wellman Center por meio do Ciências Sem Fronteiras e participou de uma pesquisa do laboratório, patrocinada pelo exército americano, cujo objetivo era encontrar uma maneira de tratar a bactéria acinetobacter baumannii, encontrada em ferimentos de soldados no Iraque e imune a cerca de 21 antibióticos.
Quando Caio se integrou ao grupo de pesquisa, os americanos já haviam descoberto que a frequência de luz de 405 a 425 nanômetros no espectro era capaz de atacar o DNA da bactéria, eliminando-a. O trabalho dele foi fazer uma lanterna portátil, com lâmpadas de led habilitadas a irradiar a frequência exata de luz, visível e sem efeitos colaterais no ser humano.
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Figuram ao lado de Caio na lista da Forbes personalidades como o jogador de futebol Neymar, o ator Tiago Abravanel, a atriz Isis Valverde, o cofundador do Instagram, Mike Krieger, e o criador do aplicativo Easy Taxi, Tallis Gomes.
“Para mim foi uma grande surpresa, tendo em vista a qauntidade de pessoas importantes e com trabalho já estabelecido e reconhecido pelo país. Fui considerado uma das pessoas capazes de mudar o mundo”, afirmou Caio. A hsitória do estudante foi contada em primeira mão, em novembro de 2014, pelo Diario.
Entenda a pesquisa de Caio Guimarães
Como é feita a microagulha
Uma espécie de silicone líquido é colocado em um molde e levado ao forno
Ao sair do forno, passa por um cortador a laser
Em seguida, são feitos pequenos furos no material
Em uma impressora 3D, são impressos filetes de PLA (material derivado do açúcar de milho)
Depois os filetes são moldados em formato de microagulhas e colados nos furos
Como funciona a tecnologia de eliminação de bactérias através de uma luz
As microagulhas são introduzidas na pele, na região onde está a infecção
Uma fonte de luz externa entrega frequências especiais de luz visível (400 a 800 nanometros de comprimento)
A luz que entra dentro de cada microagulha fica presa por uma propriedade física chamada reflexão interna total
A luz é liberada uniformemente da agulha para o tecido, porém com maior intensidade na ponta
A luz permeia toda a região da infecção, reagindo seletivamente com o DNA da bacteria causadora da infecção
Experimentos com modelo animal vivo em laboratório comprovam que a infecção é erradicada em 62 minutos
Bactérias em que serão testadas as tecnologias no ICB
Bactérias gram-negativas
Pseudomonas aeruginosa: suscepstível de levar a sepse pacientes com organismo debilitado, como apceintes com câncer e doenças imunossupressoras
Klebsiella pneumoniae: pode causar pneumonia, ams é mais comum levar a infecções em pacientes com imunidade baixa
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