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Notícia de Turismo
Área preservada Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais, completa 43 anos Unidade de conservação faz aniversário com o título de segundo melhor do Brasil. Caminhadas, cachoeiras e muito verde estão entre as atrações

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 05/09/2016 10:15 Atualizado em: 05/09/2016 10:19

Várias trilhas estão à disposição dos caminhantes. No circuito das águas, um refresco para os pés cansados Foto: Leonardo Costa/Esp. EM/D. A Press (Várias trilhas estão à disposição dos caminhantes. No circuito das águas, um refresco para os pés cansados Foto: Leonardo Costa/Esp. EM/D. A Press)
Várias trilhas estão à disposição dos caminhantes. No circuito das águas, um refresco para os pés cansados Foto: Leonardo Costa/Esp. EM/D. A Press

Criado em julho de 1973, o Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) está comemorando 43 anos. Com área de 1.488 hectares e ocupando o alto da Serra do Ibitipoca, extensão da Serra da Mantiqueira, o local recebe a visita de milhares de turistas durante todo o ano. A unidade de conservação está situada onde se dividem as bacias do Rio Grande e do Rio Paraíba do Sul, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, e é uma das mais procuradas do estado. Ibitipoca é uma palavra da língua tupi-guarani que significa “Serra que estoura” ou “Serra estourada”, devido à grande incidência de descargas elétricas (raios) ou à grande quantidade de grutas existentes naquela localidade.

O Parque Estadual do Ibitipoca é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e foi considerado o segundo melhor do Brasil e o terceiro melhor da América Latina. Entre os atrativos turísticos estão cachoeiras maravilhosas, como a dos Macacos, Cachoeirinha e a Janela do Céu, e uma série de grutas, entre elas a dos Coelhos, das Bromélias e dos Três Arcos. Além disso, abriga mirantes, praias, piscinas naturais e picos como o da Lombada, também conhecido como Ibitipoca, com 1.784 metros de altitude.

A fauna encontrada no PEI inclui espécies ameaçadas de extinção, como a onça-parda, o lobo-guará e o primata guigó. Diversas espécies da flora são encontradas na unidade de conservação, como orquídeas, bromélias, candeias, samambaias e líquens. Os campos rupestres constituem uma grande extensão de vegetação do PEI, que conta com infraestrutura completa para receber visitantes e pesquisadores, com portaria, estacionamento, área de camping, restaurante, centros de visitantes, de administração e de pesquisas, além de casa de hóspedes e alojamentos.

Visitação
A visitação é limitada a 300 pessoas, nos dias úteis. Aos sábados, domingos e feriados, a capacidade é de 800 visitantes. Nos feriados, é aconselhável chegar cedo para garantir o ingresso. O Ibitipoca não abre às segundas-feiras, exceto quando coincidem com feriados.

É proibida a prática de esportes radicais dentro dos limites da reserva, sendo permitidas somente as caminhadas. Também não é possível reservar camping dentro do parque. O acampamento só é permitido na área delimitada próxima ao restaurante. Crianças de até 5 anos são isentas das taxas de entrada. Estudantes e maiores de 60 anos, com a devida documentação, pagam meia-entrada para a visitação. Animais de estimação não podem entrar.

O parque
Localização: Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca

Visitação: todos os dias do ano, menos às segundas-feiras (exceto quando caem em feriados e férias escolares), das 7h às 18h

Outras informações:
(32) 3281.1101 e peibitipoca@meioambiente.mg.gov.br

Como chegar:
a partir de Belo Horizonte, são 320 quilômetros de distância. Seguir em direção a Juiz de Fora pela BR-040 e entrar no trevo de acesso à BR-267, prosseguindo em direção a Lima Duarte. Para chegar ao distrito de Conceição de Ibitipoca, são mais 27 quilômetros de estrada de terra e, de lá, mais quatro quilômetros até a portaria do parque.

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