Por: Rafaela Pancery - Especial para o Correio - Correio Braziliense
Publicado em: 07/01/2016 11:04 Atualizado em: 07/01/2016 14:32
Para quem passou 2015 planejando, a recompensa vem em 2016: cheia de nuances, belas paisagens e muita, muita emoção. Há quem calcule cada centavo que irá gastar, há quem vá com a cara e com a coragem. O que todos têm em comum é a energia de quem está prestes a colocar o pé na estrada ou ter o passaporte carimbado mais uma vez.
De espetáculos naturais a construções arquitetônicas impressionantes, da América do Sul ao continente europeu, cada caminho mostra como é bom ser parte de uma aventura. O Turismo buscou histórias de pessoas que, a partir de 1º de janeiro, vão não só transformar o sonho em realidade, mas em um belo roteiro.
Algumas delas acreditam que conhecer o Brasil é um plano que vem antes de pensar em colocar os pés no exterior. Uma viagem pelo litoral, por exemplo, é uma boa opção para quem quer desbravar o país. As opções de destinos são tantas que é preciso filtrá-los de acordo com os interesses pessoais e o tempo disponível.
As capitais do Nordeste foram eleitas por Wan Sagahc, 20 anos, para uma aventura de três meses, a partir de junho, ao lado da namorada, Olga Gauche, 20. “A gente é muito cúmplice. Saber que ela estará ao meu lado me deixa mais seguro”, conta o designer de moda, que tem a jornada em mente há cerca de um ano.
O plano é conhecer todas as capitais do Nordeste. O transporte? Caronas e ônibus - apenas para Salvador, a primeira parada, de avião. Conforto, para o casal, é algo que fica em segundo plano. “Temos em comum esse desapego com questões materiais. Vamos abrir mão do conforto para meter a cara no mundo”, diz Wan. Crescimento pessoal será o maior ganho com toda a experiência, acrescenta. “Vai ser bom para que eu me entenda como pessoa, para saber como me adapto e consigo me virar”.
Eles pretendem viajar com uma quantia que cubra gastos diários de R$ 15 com comida e R$ 30 com hospedagem, mas apenas por segurança. A ideia é fazer uma viagem autossustentável - com venda de camisetas e troca de serviços por hospedagem e alimentação. “Vamos começar com poucas camisetas e produzir ao longo da viagem. É um negócio que pode dar certo”, acredita Wan.