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Notícia de Turismo
Como levar seu animal de estimação em viagens Confira as regras para acomodar seu pet da melhor maneira possível num passeio aéreo ou terrestre

Por: Luciana Atheniense/Viaje Legal

Publicado em: 09/10/2015 10:36 Atualizado em:

Para viajar de avião, o animal deve ser colocado em uma caixa como esta, e as medidas devem seguir tamanho e peso do pet (Pet Airways/Reprodução da internet)
Para viajar de avião, o animal deve ser colocado em uma caixa como esta, e as medidas devem seguir tamanho e peso do pet

Costumo receber perguntas de leitores a respeito de transporte de animais em viagens nacionais e internacionais. Com o intuito de informá-los sobre este tema, recorro às ponderações de Leonardo Dias, diretor da Petwork Travel, empresa especializada no transporte aéreo internacional de animais, com sede em Itajaí (Santa Catarina).

Viagens aéreas:
1) Recomenda-se que o proprietário do animal comece a se programar com, pelo menos, seis meses de antecedência em razão da burocracia exigida em determinados países. As exigências zoossanitárias variam em cada país, por isso é sempre bom contar com o auxílio de profissionais que assessorem as suas viagens internacionais, sempre oferecendo a melhor solução ao seu pet.

É importante conhecer as leis de controle zoossanitário do país de destino, porque a maioria exige que o animal passe por um período de quarentena antes de autorizar sua entrada. Apesar do nome “quarentena”, a espera geralmente é maior que 40 dias. A União Europeia, por exemplo, exige uma quarentena de 90 dias.

2) O proprietário deverá se atentar aos procedimentos de cada companhia aérea, para saber se o seu animal poderá viajar com o passageiro na cabine ou se deverá viajar no porão do avião. As regras seguem critérios de limite de animais por aeronave, limite do peso do animal e o tamanho da caixa de transporte. Se o porte do seu animal não permitir que ele viaje na cabine com você, ele deverá ser despachado como carga viva e viajar no porão da aeronave. Para este caso, é indispensável a contratação de uma empresa especializada no transporte internacional de animais (agente de cargas) e para agir em seu nome perante as autoridades aduaneiras, um despachante.

Viagens terrestres:
As exigências sanitárias também deverão ser cumpridas. No entanto, se o animal for transportado em veículo de passeio próprio, é desnecessária a contratação do agente de cargas e do despachante aduaneiro, assim como para viagens aérea acompanhadas na cabine.

Viagens domésticas:
É mais fácil e menos burocrático, basta que seu cão ou gato esteja com a vacina da raiva em dia, ter um atestado de saúde e estar em posse do GTA (Guia de Transporte Animal). Não esquecer que a caixa de transporte é obrigatória para todos os modais de transportes. Deve-se usar a mesma regra para a aceitação do embarque acompanhado ou como carga viva, porém, para embarques nacionais, não se faz necessária a contratação de uma empresa especializada, ficando a critério do proprietário dispor deste tempo ou contratar alguém para executar.

Outras informações:
– Seja qual for a modalidade de transporte, o proprietário deve sempre portar a carteira de vacinação do animal em dia. Para cães e gatos é essencial que ambos estejam em dia com a vacina antirrábica e as vacinas V10 para cães e V6 para gatos. Depois de 30 dias da primeira vacina, peça a sorologia para o seu veterinário. Ela será válida para o resto da vida de seu animal, desde que você não deixe a vacina antirrábica vencer o prazo de um ano. Para demais animais como aves, equinos e animais silvestres, consulte a ajuda de um profissional qualificado.

– A caixa de transporte deverá ser bem ventilada e ter espaço para que seu animal fique em pé e consiga dar um giro de 360 graus de forma confortável, ter tapete higiênico (absorvente) e bebedouro, de preferência do tipo Pet Drink (lambe-lambe).

– O microchip é um microcircuito eletrônico contendo um código único e inalterável, inserido em uma cápsula de biovidro cirúrgico e revestido de substâncias de propriedades antimigratórias.

– O implante do microchip nos animais é feito somente por um médico-veterinário, sendo realizado com rapidez e segurança. O microchip não contém bateria e está inerte, não oferecendo risco ao animal após ser implantado.

– Na maioria dos países e na União Europeia, é exigido o implante do microchip nos animais, pois este garante segurança para o caso de o animal se perder ou ser roubado. O microchip armazena um código único, ligado às informações de contato do proprietário do animal.

Mais informações, acesse www.petworktravel.com.br/facebook.com/petworktravel.

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