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Notícia de TECNOLOGIA
Dica Está se sentindo por fora? Aprenda a jogar Pokémon Go A liberação do jogo de realidade aumentada Pokémon Go, no começo da noite de ontem, deu início à caça pelos personagens da animação no Recife

Publicado em: 04/08/2016 09:58 Atualizado em: 04/08/2016 10:03

O jogo funciona em tablets e smartphones que rodam os sistemas iOS e Android. Foto: Darren Mark Domirez/Flickr/Reprodução
O jogo funciona em tablets e smartphones que rodam os sistemas iOS e Android. Foto: Darren Mark Domirez/Flickr/Reprodução

Depois de mais de um mês de espera, finalmente o jogo Pokémon Go chegou ao Brasil. O aplicativo populariza de vez a chamada realidade aumentada. A técnica faz a integração entre os mundos real e virtual, por exemplo, por meio de uma câmera. Assim, ao apontar o telefone para os locais que realmente existem, aparecem na tela, sobrepostos à imagem do cenário, os personagens do jogo – que só existem nesse ambiente virtual. A graça, no caso, está em colecionar os bichos. O jogo funciona em tablets e smartphones que rodam os sistemas iOS e Android. Para os fãs mais viciados, a quantidade de espécies disponíveis nesta nova versão mobile do game pode ser frustrante – são 151, contra os 721 que existem na franquia.

O objetivo do game é capturar e treinar os monstrinhos que aparecem na tela do smartphone. Basta andar pelo mapa e clicar na tela do celular quando a imagem de pokémon surgir. Em seguida, é preciso ir para a câmera e "jogar" as pokébolas na direção da criatura para capturá-la. Para evoluir seus pokémons deve-se usar itens do jogo como magia e doces. Também é possível batalhar pelo controle dos "ginásios" localizados em diferentes pontos do mapa. É necessário desafiar o pokémon do local e dominar o espaço. Depois de derrotá-lo, deixe seu próprio pokémon para controlar o local. Para aumentar o nível dele, desafie-o para uma batalha. 

A liberação do jogo de realidade aumentada, no começo da noite de ontem, deu início à caça pelos personagens da animação no Recife. Dentre vários locais nos quais foram relatadas “capturas” estavam o Bairro do Recife, o calçadão de Boa Viagem e o Parque da Jaqueira. Os amigos Mayara Marques de Oliveira e Silva, 26 anos, André Luiz Bezerra e Davison Mendonça Figueiroa, ambos de 29, lembravam dos tempos de criança, quando o desenho animado fazia sucesso na TV, enquanto capturavam personagens na área de lazer da Zona Norte.

“Baixei o programa às 18h40 e comecei às 19h30. É bom porque faz com que a gente saia (de casa) e ande bastante”, contou o administrador André, que aproximadamente uma hora e meia depois de começar a jogar já havia percorrido 9,3 km, segundo o registro do jogo. Empresário gráfico, Davison ligou para o amigo quando soube que ele estava na Jaqueira e resolveu se juntar à caça. Já percorrera 3,2 km, mas estava ansioso porque a liberação do jogo ocorreu justamente no dia de estreia do filme Esquadrão suicida, outro happening do mundo nerd, para o qual tinha ingresso. Os dois planejam alcançar a condição de Mestre Pokémon. “É preciso capturar ao menos um exemplar de cada um dos 150 tipos’, explicava André. A arquiteta Mayara disse que o game faz com que as pessoas saiam de casa e se encontrem, como aconteceu com eles.

A cobrança para que o game chegasse ao país era grande. Até atletas olímpicos reclamaram da impossibilidade de poder caçar os bichinhos na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. Impacientes, hackers invadiram o perfil de Twitter do criador do joguinho, John Hanke, no último domingo, para cobrar o lançamento. Liberado no começo de julho apenas na Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, o jogo chegou a funcionar em duas ocasiões no Brasil, dando a alguns usuários o gostinho de experimentar como é correr atrás dos monstrinhos no mundo real. De lá pra cá, o jogo tornou-se um fenômeno, com lançamento escalonado em mais de 30 outros países, rendendo recorde à Nintendo no mercado de ações e um punhado de histórias bizarras – como o vídeo de uma multidão empunhando telefones no Central Park à caça de pokémon e histórias como de gente que se acidentou durante a busca.


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