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Notícia de TECNOLOGIA
Empreendedorismo Cinco startups atuam como incubadas em Caruaru O espaço de inovação Armazém da Criatividade se une com o polo têxtil para impulsionar a economia criativa da região

Por: Mariana Fabrício - Diario de Pernambuco

Publicado em: 04/05/2016 19:30 Atualizado em: 04/05/2016 19:09

O Armazém do Agreste tem oportunidades para cerca de 30 mil empresas de tecnologia criativa de jovens profissionais.
Foto: Divulgação.
O Armazém do Agreste tem oportunidades para cerca de 30 mil empresas de tecnologia criativa de jovens profissionais. Foto: Divulgação.

A turma de incubação do Amazém da Criatividade, aberto em Caruaru, conta com cinco startups, após seis meses de inauguração. O programa tem período de 18 meses, tempo que os empreendedores utilizam laboratórios de criação, prototipagem e coworking. O espaço foi aberto em outubro de 2015 pelo Porto Digital como uma extensão no Ageste do Estado do parque tecnológico, localizado no bairro do Recife.

Uma das empresas que inauguraram o Armazém foi a estamparia Phytoplankton, formada pelos jovens designers Mannu Guennes, de 24 anos, e Otávio Gomes, 22. Participantes da incubação há 6 meses, a startup de criação desenvolve estampas exclusivas, tanto para pronta-entrega quanto sob demanda, para o mercado têxtil e de confecções.

"Nós utilizamos tanto a estrutura do Armazém da Criatividade, quanto o maquinário que existe lá. Na estrutura, utilizamos a incubadora, onde realizamos as atividades gerais referentes ao negócio, as salas de reunião e os laboratórios de criação e prototipagem. Quanto ao maquinário, utilizamos as mesas digitalizadoras, computadores, máquinas fotográficas e impressoras de papéis e de tecidos. Tudo isso tem sido de muita valia para o desenvolvimento do nosso produto e como apresentamos ele no mercado", conta a responsável pela gestão de negócios, Mannu Guennes.

O programa de incubação vai até abril de 2017. "Depois desse período, ainda estamos planejando como será, mas uma coisa é certa: vamos continuar prontos para trazer as melhores estampas do mercado para nossos clientes do setor têxtil e de confecções. Não só local, mas global. Bem como de outros setores, valorizando produtos com diversas superfícies", explica Guennes.

Economia criativa
Localizado no mercado tradicional do polo de confecções, o Amazém da Criatividade pretende aliar o setor produtivo de maior importância econômica do Agreste ao empreendedorismo e inovação das novas empresas. "Logo na primeira fase da incubação, entramos em contato direto com o mercado de confecções local, especialmente no Arranjo Produtivo Local de Confecções do Agreste para validação da ideia, cujo treinamento foi uma das contribuições mais importantes do programa para a empresa. Hoje temos alguns clientes e contamos com parceiros que tem sido relevantes para fortalecer essas relações", afirma a designer.

Além da Phytoplankton, outras quatro empresas utilizam o espaço para negócios. A plataforma de e-commerce com foco na moda plus size feminina, Arthemis, o catálogo virtual de atores e figurantes para o mercado publicitário e audiovisual, Banco de Perfis, o sistema online de cotação de preços para supermercados de pequeno e médio porte, Cota Legal e a empresa de desenvolvimento de games com foco na inovação da mecânica e na narrativa criativa, Mantus Game Studio.

A superintendente de empreendedorismo do Porto Digital, Ana Roberta Souto, explica que novas turmas serão abertas para, em breve, incluir novas startups no programa. "Pretendemos aumentar o número de incubados. Hoje temos o Programa de Qualificação de Novos Negócios desenvolvido junto com o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, Mind the Bizz, que oferece workshops, atividades práticas, mentoria, coaching, seminários e meetups, além da estrutura que pode ser usada por empresas de fora", conta.

O Mind The Bizz tem duração de 10 semanas e atende a projetos das áreas de Tecnologia de Informação e Comunicação, Jogos Digitais, Áudio-visual, Animação, Música, Design ou Fotografia. Para conseguir uma vaga é preciso apresentar uma ideia estruturada, o Mínimo Produto Viável ou protótipo para o amadurecimento de ideias e desenvolvimento de competências para interação no mercado. "Com empreendimentos mais maduros é possível reduzir o risco e otimizar a aplicação de recursos em programas de incubação e aceleração de negócios, nutrindo-os com startups melhor qualificadas", diz a superintendente.




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