Vida Urbana
Consciência
Aplicativo ajuda a escolher marcas de roupas que respeitam os direitos humanos
O app Moda Livre aponta quais são as companhias que respeitam seus funcionários e quais as que devem ser evitadas
Publicado: 26/01/2016 às 10:20

Plataforma oferece avaliação das marcas de roupas. Foto: Reprodução/

A indústria da moda tem um lado muito menos glamouroso do que imaginamos. Diversas marcas de roupas, incluindo gigantes como Zara, Le Lis Blanc, e mais recentemente, Riachuelo, já foram autuadas por prática de mão de obra escrava e por não oferecerem condições dignas de trabalho aos seus empregados.
Na hora de comprar roupas, cabe aos consumidores a escolha por marcas que ignoram os direitos humanos ou por empresas verdadeiramente conscientes. Mas como saber se aquela peça foi produzida de forma correta? Pensando nisso, o coletivo Repórter Brasil, que realiza um trabalho de denúncia de trabalho escravo no país, lançou o app Moda Livre.
A ferramenta aponta quais são as companhias que respeitam seus funcionários e quais as que devem ser evitadas pelos compradores. As varejistas listadas na plataforma foram convidadas a responder um questionário baseado em quatro tópicos: políticas, monitoramento, transparência e histórico. Por meio das respostas, as empresas recebem uma pontuação e são classificadas em três grupos: verde, amarelo e vermelho.
O Moda Livre está no ar desde 2013 e conta com 47 marcas, dentre as quais apenas cinco receberam sinal verde (Scene, Malwee Brasileirinhos, Malwee, C&A e Carinhoso). Entre as empresas que não acompanham a produção das suas mercadorias, apresentam histórico desfavorável em relação ao trabalho escravo ou não responderam o questionário estão nomes como Centauro, Colcci, Forum, John John, Leader. M. Officer e outras. Além da classificação, o app também apresenta um panorama de cada empresa avaliada. O Moda Livre está disponível gratuitamente para Android e iOS.
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