Pernambuco.com
Pernambuco.com
Notícia de TECNOLOGIA
Inovação Três aplicativos lançados no primeiro dia da Campus Party A área aberta ao público trouxe ideias inovadoras de estudantes

Por: Mariana Fabrício - Diario de Pernambuco

Publicado em: 23/07/2015 20:02 Atualizado em: 24/07/2015 16:11

Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press
Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press
O aumento da área aberta ao público na Campus Party Recife está mostrando a importância de espaços como esse para jovens empreendedores. Além de inclusão digital, simuladores de avião de guerra, carros de corrida e games, Open Campus trouxe ao Centro de Convenções, em Olinda, várias startups que apresentam seus protótipos em busca de visibilidade. O Pernambuco.com escolheu três aplicativos que estão expostos nos estandes que buscam apoio de patrocinadores.

O aplicativo Safe, idealizado por seis alunos da Universidade Federal de Pernambuco, procura ajudar quem vive em grandes cidades a caminhar com mais tranquilidade. Através de um mapa colaborativo, a ferramenta coleta informações de locais de vulnerabilidade em que ocorrem assaltos, por exemplo. Utilizando uma das técnicas de gamificação, quem participa também concorre a medalhas.

O aplicativo Safe, idealizado por alunos da UFPE, procura ajudar quem vive em grandes cidades a caminhar com mais tranquilidade. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press
O aplicativo Safe, idealizado por alunos da UFPE, procura ajudar quem vive em grandes cidades a caminhar com mais tranquilidade. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press
O grupo reúne estudantes de Ciências da Informação, design. "Todo o tempo de criação durou cerca de um mês e ainda estamos aprimorando o app. Nosso objetivo aqui é divulgar, procurar incentivos e, principalmente, apresentar uma alternativa de segurança em locais que tenham um aglomerado de pessoas", conta a estudante Ana Beatriz Sena, de 21 anos.

Outro projeto inovador procura melhorar a comunicação dos pais com os filhos recém-diagnosticados com deficiência auditiva. O aplicativo Deafhood nasceu de um projeto de faculdade e serve como um espaço de integração e ajuda para estes familiares e pessoas que podem ajudá-las, como médicos, pedagogos e outras mães. Ainda em fase de construção e, por enquanto em versão pré-alfa, o grupo chegou a realizar uma pesquisa na qual foi constatado que 90% das mães de crianças surdas são ouvintes.

"Percebemos que a relação entre mãe e filho fica dificultada pela falta de conhecimento de libras, por exemplo. Então nosso objetivo é melhorar esse feedback", explica o estudante de matemática, Luis Mesquita, de 19 anos. O grupo está expondo a ideia no estande também em busca de parceiros e investimento.

Ainda na temática de acessibilidade, o grupo TCKE desenvolveu o que pode ser chamado de "GPS de supermercados" para cegos. A proposta é que o deficiente visual faça uma lista de compras, ainda em casa, e seja guiado ao fazer as compras por avisos sonoros e sonsoriais sobre onde encontrar o produto que deseja. "Percebemos que existe uma necessidade de independência para a pessoa cega. Através das nossas pesquisas percebemos que essa comunidade tem acesso a smartphones, então essa é a forma que pretendemos chegar até ela", diz Álefy Matheus, que é gerente de marketing da equipe.

A previsão é que 60 mil pessoas circulem na área externa da CPRecife neste ano. Esse número dá uma ideia da oportunidade que é exibir um projeto no espaço reservado para quem pretende inovar. A maior parte das ideias apresentadas lá nasceram nas universidades e estão caminhando para o mercado. Muitas procuram solucionar problemas do cotidiano, como acessibilidade e segurança.

Consulado da RPCh no Recife tem nova cônsul-geral
Mergulho no Brasil é uma possibilidade para os turistas chineses
Cenas da China aparecem em meio ao barroco brasileiro e intrigam pesquisadores
Ao vivo no Marco Zero 09/02 - Carnaval do Recife 2024
Grupo Diario de Pernambuco