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Notícia de TECNOLOGIA
Review Teste Redmi 2: Xiaomi aposta em custo-benefício em primeiro aparelho lançado no Brasil O smartphone chinês se mostrou um barato que vale a pena

Por: Mariana Fabrício - Diario de Pernambuco

Publicado em: 28/07/2015 14:07 Atualizado em: 28/07/2015 18:01

Sem parceiras com operadoras, a venda do celular é apenas online. Foto: Juliana Freire/ Esp.DP/D.A Press.
Sem parceiras com operadoras, a venda do celular é apenas online. Foto: Juliana Freire/ Esp.DP/D.A Press.

Chegando a Brasil para disputar o mercado de smartphones, há um mês a Xiaomi lançou o Redmi 2. O primeiro aparelho da marca veio com configurações surpreendentes para os R$ 499 sugeridos. Entre os pontos negativos e positivos, o celular se mostrou um bom custo-benefício para quem procura gastar pouco e quer fugir dos travamentos e do tempo de bateria curto que, aliás, superou as expectativas.

Com uma capacidade de 2000 mAh, a bateria removível apresentou um desempenho de 44% nos testes feitos com softwares próprios. Apesar desse resultado, com um uso diário com wifi, redes sociais e ligações, só foi necessária uma carga por dia, mas ainda durando menos de 24h. Nesse quesito, o smartphone não descarregou mais de uma vez ao dia e surpreendeu também pelo carregamento rápido, característica rara em um modelo básico.

O design do aparelho é simples, mas dentro do esperado para um smartphone básico. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.
O design do aparelho é simples, mas dentro do esperado para um smartphone básico. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.

A tela de 4,7 polegadas de resolução HD de 720 x 1280 pixel, não deixa o usuário na mão e não é um dos motivos para descarregar o apaelho. O Mi 2 ainda conta com processador de 1.2 GHz Quad Core, memória ram de 1GB e interna de 8GB, podendo expandir até 32 GB. O Redmi 2 sai à frente dos concorrentes com o modelo dual-chip que suporta duas conexões de dados 4G ativas, porém não de maneria simultânea.

A ausência do menu principal e o design arredondado nas pontas entrega um dos motivos pelo qual a marca é considerada a "Apple chinesa" lá fora. Apesar de ter o sistema operacional Android 4.4.4, KitKat, a interface MIUI 6.0 é intensamente modificada deixando o visual, algumas configurações e a transição de tela mais próximos do iOS que do SO do Google.

Os problemas técnicos do aparelho serão resolvidos por assistência online. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.
Os problemas técnicos do aparelho serão resolvidos por assistência online. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.

Já a falta de um menu ordenado deixa o usuário que já teve experiência com outros smartphones, um pouco perdido para achar o aplicativo que deseja. No entanto, é possível agrupá-los do jeito que desejar. Mesmo com as modificações significativas, o aparelho não apresenta lentidão, sinal de que a interface não é tão pesada quanto o esperado. O exagero fica no número incontável de temas que pode modificar ainda mais o celular. O que para o fabricante significa personalização, pode deixar o visual em geral mais carregado e a memória mais cheia, já que a modificação de tema deve ser feita por downloads.

Um dos maiores destaques do aparelho é a câmera traseira. Apenas com 8 megapixels, as fotos em ótimas condições de iluminação ficaram boas o bastante para dispensar ajustes, filtros ou tratamento de imagem. Já a dianteira fica bastante dependende da luz do ambiente com seus 2MP e imagens que se aproximam de uma câmera VGA.

Foto tirada com um Redmi 2 em boa condição de luz e sem modo adicional. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.
Foto tirada com um Redmi 2 em boa condição de luz e sem modo adicional. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.

Por ser um aparelho voltado para quem não pretende gastar muito, é relevante dizer os fones de ouvido ficam de fora dos itens da caixa do Redmi 2, que contém apenas um carregador e um fio USB. Outro fator negativo é a compra exclusivamente online, que deve ser realizada apenas através dos eventos de venda semanais pelo site http://br.mi.com/. Já aconteceram três lotes de vendas e, de acordo com a empresa, todos esgotados.

Conclusão
Uma das palavras que pode definir a experiência com o primeiro smartphone da Xiaomi em terras brasileiras é equilíbrio. O celular não é um top de linha, mas desempenha bem o que propõe: um celular barato com um bom custo-benefício. Não decepciona. É acessível, desempenhou bem em um uso cotidiano. Um dos problemas, que na verdade já era esperado é um pouco de lentidão quando o uso é mais exigente ou multitarefa, o que se justifica pelo 1 GB de memória RAM.

O aparelho é dual-SIM e tem dupla conexão 4G. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.
O aparelho é dual-SIM e tem dupla conexão 4G. Foto: Mariana Fabrício/DP/D.A Press.

Pontos positivos

Preço de lançamento;
Tela HD;
Carregamento rápido;
Boa autonomia de bateria;
Câmera dentro do esperado.

Pontos negativos

Vendas uma vez por semana somente pelo site;
Sem fones de ouvido de fábrica;
Sem menu principal.

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