Smartphones, tão tecnológicos, possuem baterias que aguentam pouco tranco. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Há mais ou menos uma década, baterias de aparelhos celulares eram sinônimo de durabilidade. Quase todos lembram de quando carregavam seus telefones, chamados informalmente de  "tijolões", e os utilizavam por até, em média, quatro dias. Algo inimaginável hoje, com o mercado dominado por smartphones. Os modelos "inteligentes" consomem muita energia devido à enorme quantidade de aplicativos e funcionalidades. As queixas sobre a pouca durabilidade das baterias, portanto, viraram uma constante. Mas o que fazer para que seu celular não pareça um telefone fixo ligado constantemente à tomada? A PowerPlug, empresa de referência nacional no segmento de totens de recarregamento de baterias de celular, elaborou uma lista para indicar o que fazer para a bateria ter uma vida (um pouco mais) longa. Confira abaixo:

Ciclos: as baterias possuem vida útil limitada que é medida em ciclos. É importante carregar o aparelho sempre que o nível de energia estiver abaixo de 20%, já que um ciclo é gasto toda vez que a bateria atingir essa porcentagem.

Carregadores: é preferível utilizar apenas os oficiais, da marca do seu aparelho. Carregadores similares podem liberar corrente elétrica acima do aceitável e prejudicar a bateria com sobrecarga. Também não se deve deixar o celular ligado à energia por mais de dez horas ou permitir que a bateria descarregue completamente por conta dos ciclos, que serão gastos com maior frequência.

Limpeza: é essencial cuidar da higiene da porta de entrada do celular que recebe o plug do carregador, que também deve sempre ser limpo. Não fazer isso pode acarretar elevação muito grande da temperatura da bateria, reduzindo sua capacidade.

Redes: o Wi-Fi e as conexões móveis - 3G e 4G - consomem muita bateria. Fernando Gorayeb, sócio da PowerPlug, aconselha a desligar as redes sem fio quando não estiverem sendo utilizadas. Entretanto, caso precise estar conectado, dê preferência ao Wi-Fi, que gasta menos que o 3G.

Apps: há diversos aplicativos que abusam do segundo plano, tanto com notificações quanto utilizando o GPS, como Waze, Maps, Instagram, Twitter, CittaMobi e Facebook. Portanto é aconselhável, após o uso, encerrar esses apps e desligar a ferramenta de localização.

Notificações: configure seus aplicativos (principalmente os de redes sociais) para não receber constantemente notificações. Os avisos sonoros, visuais e vibratórios dessas notificações são grandes responsáveis pelo alto consumo de bateria.

Bluetooth e brilho da tela: seguem as mesmas recomendações das redes. Bluetooth deve ser desligado quando não estiver em uso porque pode levar o aparelho a ser localizado facilmente por outros celulares, cujos alguns donos podem não ser bem-intencionados e invadir seu sistema. Para diminuir o brilho da tela e economizar energia, vá às configurações de tela e reduza o máximo que puder, sem, claro, prejudicar sua visibilidade.

Upgrade do sistema: verifique periodicamente, no menu de configurações, se seu smartphone está atualizado para a versão mais moderna do Android, iOS ou Windows Phone.

Monitorar uso da bateria: existem aplicativos que auxiliam no acompanhamento da carga e da saúde da bateria do celular. Battery Doctor e DU Battery Saver são os mais conhecidos.