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Saúde mental: cuidado e acolhimento como foco

Criado em 2020, projeto seguiu com sua própria administração a partir de 2022, quando realizou, em um ano, cerca de 1.500 atendimentos

Publicado em: 10/01/2024 10:14

Projeto surgiu a partir de uma demanda real de acolhimento, conta Alana (Foto: Divulgação)
Projeto surgiu a partir de uma demanda real de acolhimento, conta Alana (Foto: Divulgação)
Com o objetivo de promover saúde mental através do cuidado com as pessoas, o projeto Compartilhar junto a gestão da ONG Novo Jeito foi criado, no começo da pandemia, no Brasil, em 2020. A iniciativa promove atendimento psicológico e psiquiátrico on-line pessoas maiores de 14 anos. Em 2022, o projeto seguiu com a sua própria administração. De 2022 a 2023, a ação realizou cerca de 1500 atendimentos. 

Uma das psicólogas coordenadoras da iniciativa, Alana Paixão, explicou que o projeto surgiu após uma pessoa em extremo adoecimento psíquico precisar de ajuda, e psicóloga se disponibilizou a realizar um acolhimento e atendê-la. “Através desta situação, a psicóloga entendeu que poderia fazer mais, e juntamente, com a gestão do movimento Novo Jeito tiveram a ideia de construir uma ação emergencial com o propósito de ampliar o acesso a esse cuidado. Ali compreendemos ainda mais o nosso fazer social e a importância da Psicologia em todos os espaços, e o que iniciou como uma ação em conjunto com uma ONG tomou forma e foi se solidificando e se construindo o que hoje é o Projeto Compartilhar”.

O projeto comporta entre os serviços oferecidos plantão psicológico direcionado a demandas mais pontuais e emergenciais; psicoterapia, este um processo mais longo de cuidado; ações de saúde mental realizadas através de convites; palestras, rodas de conversa, aula temática; e parceria com a área psiquiátrica que por meio do encaminhamento da iniciativa o paciente terá acesso a uma medicina popular. “Vivemos em meio a inseguranças e medos desde que o mundo é mundo, mas nesse contexto pandêmico e no que chamamos de Pós Pandemia há um despertar de muitos transtornos, que são comumente falados nas redes sociais, porém, às vezes de forma equivocada. Alguns deles são a ansiedade e depressão, que se apresentam de forma única em cada indivíduo, mesmo tendo sinais e sintomas em comum. Sendo assim, conhecer esses tipos de transtornos e compreender como somos e se somos afetados por eles e por outras questões é essencial para o nosso autoconhecimento”, descreveu Alana. 

Para ter acesso ao atendimento psicológico ou psiquiátrico é necessário a pessoa ser maior de 14 anos. Os menores de 18 anos precisam de autorização de seus responsáveis. O cadastro é feito pelo formulário disponibilizado na bio da rede social Instagram (https://linktr.ee/Proj.compartilhar) e após a avaliação da demanda, ocorre o andamento do caso. Também é possível ser voluntário e prestando serviços ao projeto Compartilhar, como atendimento psicológico, psiquiátrico, nutricional, marketing, entre outro ou sendo parceiro do projeto ou realizando encaminhamentos e oferecendo espaço para promoção de eventos. Para esse serviços, o contato também é feito pelo instagram, @proj.compartilhar. 

Os interessados em ajudar no trabalho realizado pela iniciativa podem contribuir a partir do voluntariado, divulgar o projeto pelo Instagram, fazer doações que possam ser utilizados em ações e eventos ou firmando parcerias. 

Se você participa de uma Organização Não Governamental (ONG) ou conhece projeto social e deseja que a história dessa ação seja contada no DP+Social, sugira através do nosso e-mail: social@diariodepernambuco.com.br.

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