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Cálculo renal ou pedras nos rins (litíase renal) são formações endurecidas nos rins ou no sistema urinário consequentes de pequenos cristais, resultantes de uma urina saturada de substâncias como cálcio, ácido úrico, oxalato, entre outras. Apesar de ser uma doença benigna, as pedras nos rins podem causar complicações sérias caso não seja tratada corretamente, como: infecções no trato urinário, sepse, insuficiência renal e em casos mais graves, até o risco de óbito.
Segundo o urologista e especialista em cálculo renal do Hospital Jayme da Fonte, Dimas Antunes, existem diversos fatores para cristalização de sais dentro dos rins e a formação das pedras. “São eles: pré-disposição genética, doenças crônicas (diabete e obesidade) alterações ou má formação do aparelho urinário, alterações alimentares e até infecções urinárias. Isso pode fazer com que o paciente tenha uma urina supersaturada, levando a formação dos cálculos. A principal causa é a desidratação e o excesso de sódio na dieta”, explica.
Os sintomas típicos de pedra dos rins são uma dor forte na lombar, cólica renal (resultante do impacto das pedras nos ureteres, tubos que ligam a bexiga e os rins), febre, enjoo, sangue na urina e infecções urinárias recorrentes. As crises de cálculo renal são responsáveis por levar o paciente ao pronto-socorro devido à intensidade das dores. Porém, em alguns casos, a doença pode ser silenciosa e o paciente não apresenta nenhum dos sintomas comuns porque os cálculos não estão causando obstruções no canal da urina.
O diagnóstico é realizado de forma clínica e por exames de imagem. Os principais são: ultrassonografia, tomografia computadorizada de abdome e pelve sem contraste (padrão), ressonância magnética (em pacientes que não podem levar radiação) e a radiografia simples de abdômen. Existem diversos tratamentos para as pedras nos rins, entre eles: conservador, com o uso de medicamentos para diminuir a formação dos cálculos, e cirúrgico, indicado em pacientes com obstruções e dores intensas.
“O tratamento pode ser feito com a cirurgia ureterorrenolitotripsia flexível a laser, com a introdução de uma câmera pelo canal da urina e as pedras são destruídas com lasers, e outra opção é a cirurgia nefrolitotripsia percutânea, indicada para cálculos maiores. São procedimentos minimamente invasivos e apresentam ótimos resultados”, conta Dimas Antunes. Sem o tratamento, a doença pode causar complicações sérias na saúde do paciente.
O desenvolvimento da doença pode ser prevenido com a prática de hábitos saudáveis de vida: beber água, uma dieta balanceada sem sódio, evitar o excesso de proteína animal e refrigerantes. Para uma avaliação completa e melhor forma de tratamento de cálculos renais, o paciente deve procurar centros médicos de referência em urologia, como o Hospital Jayme da Fonte. A unidade oferece centro de diagnóstico moderno, UTI totalmente equipada, médicos plantonistas, além de apresentar baixíssimas taxas de infecção hospitalar.