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AGU pede revisão de parte da decisão de Dino que liberou emendas parlamentares

Órgão quer alteração de trecho sobre plano de trabalho para pagamentos

Publicado: 03/12/2024 às 21:28

A AGU defende a reforma de pontos específicos que fazem parte da decisão do ministro Flávio Dino/foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A AGU defende a reforma de pontos específicos que fazem parte da decisão do ministro Flávio Dino/foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A AGU defende a reforma de pontos específicos que fazem parte da decisão do ministro Flávio Dino

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a reconsideração parcial da decisão do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento de emendas parlamentares.

 

Nesta segunda-feira (02), Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão ocorreu após a sanção da lei que procurou corrigir os problemas apontados pelo STF.

 

No recurso, a AGU defende a reforma de pontos específicos que fazem parte da decisão do ministro.

 

A AGU pede a revisão dos trechos que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, a identificação nominal dos parlamentares solicitantes e o ponto que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.

 

 [SAIBAMAIS]

 

O órgão sustenta que a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva corrigiu os problemas apontados pelo STF. 

 

"É diante dessa decisão que vem a Advocacia-Geral da União, respeitosamente, requerer a reconsideração parcial, em pontos específicos, a fim de que se considerem os preceitos da Lei Complementar nº 210, de 2024, lei que, recém editada, é fruto do diálogo institucional, representando um grande avanço no regramento das emendas parlamentares no ordenamento, ao contemplar os consensos firmados no diálogo entre os poderes", argumenta a AGU.

 

Ontem, o Supremo formou maioria de votos para referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou as emendas.

 

A decisão foi proferida no início da tarde e começou a ser analisada pelo plenário virtual da Corte. A votação está aberta até às 23h59 desta terça-feira (3).

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